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Geral do Grêmio: 20 anos de história

A Geral do Grêmio foi a torcida organizada que realmente percebeu qual era o espírito do clube. O início de uma nova era na torcida gremista se deu em 2001, quando o propósito de somente apoiar a equipe surgiu em um grupo de torcedores que criaram a primeira barra brava do país.

O momento crucial no destaque da torcida foi durante a disputa da segunda divisão do Campeonato Brasileiro de 2005. A ascensão entre o desespero da segunda divisão e a decisão da Copa Libertadores da América de 2007, teve muito do apoio da Geral, que serviu como combustível para um clube em reconstrução.

A primeira torcida Barra Brava do Brasil

Geral do Grêmio na Arena
Imagem: gremio.net

Diferentemente do arquétipo do futebol brasileiro e da maneira como se torce, a Geral do Grêmio vincula muito mais a influência do futebol argentino e uruguaio. O motivo seria a região demográfica onde se encontra o estado do Rio Grande do Sul, historicamente zona de divisa entre Brasil, Argentina e Uruguai e de diversos conflitos armados. Sendo assim, a torcida gremista sempre teve uma proximidade com os dois países vizinhos, e junto dessa influência vem a maneira de torcer, a torcida barra brava, o alento, os trapos, a banda e o apoio incansável à equipe.

Seguindo o exemplo das torcidas organizadas Sul-Americanas, a Geral do Grêmio entende a importância das músicas e a maneira como elas soam no estádio. Desde o início das atividades, a Geral explora diferentes melodias e versões gremistas de grandes sucessos, o que destaca ainda mais a beleza de uma torcida tão fanática.

O pioneirismo no estilo de torcer trouxe grande prestígio para a maior torcida organizada do Grêmio, servindo de inspiração para diversas torcidas do país. Em 2021, a Geral do Grêmio completa 20 anos de existência.

A “Avalanche” no Estádio Olímpico Monumental 

Avalanche no Estádio Olímpico
Imagem: gremioavalanche.net

Uma prática comemorativa típica da Geral do Grêmio nos tempos de Estádio Olímpico Monumental, inspirada na torcida do Boca Juniors da Argentina, foi a “Avalanche”. A comemoração consistia em um movimento semelhante ao de uma avalanche, no qual a torcida descia em conjunto os degraus da arquibancada no momento do gol. Durante mais de uma década, foi a prática mais característica da Geral, muitas vezes fundamental para o clube. Na Libertadores de 2007, o Grêmio chegou à final com um time modesto, a campanha foi baseada em reverter em casa o resultado negativo de uma partida disputada fora de Porto Alegre, e a Geral do Grêmio teve papel determinante para a recuperação da equipe no torneio.

No início de 2013, aconteceu a migração do clube para o seu novo estádio, a Arena do Grêmio, consequentemente a Geral também precisou se readaptar, o que não foi tarefa fácil. O padrão e estilo europeu da Arena destoou da estrutura sul-americana tradicional do Estádio Olímpico Monumental, fazendo com que a prática da Avalanche apontasse risco aos torcedores. Em janeiro do mesmo ano, em partida válida pela pré-Libertadores contra a LDU de Quito, o alambrado cedeu e alguns torcedores ficaram feridos durante a comemoração de um dos gols. Depois do ocorrido, a tentativa de seguir com a Avalanche se tornou insustentável e a prática foi extinta.

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Imagem: Portal do Gremista

Gilberto Monteiro

Gilberto Monteiro é redator SEO com foco em futebol. Possui cursos de Redator Hacker e Ninja SEO, dedicando-se à produção de conteúdo dinâmico e de qualidade. Estudante de Jornalismo, está atento ao mundo dos esportes, sem limitações para aprender. Torcedor do Grêmio, atua como aprendiz de redação no Portal do Gremista.

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