Geromel pode passar de jogador para dirigente do Grêmio?
Capitão Gremista tem feito novos movimentos nos bastidores
Geromel poder trocar a braçadeira de capitão por terno e gravata
Pedro Geromel, aos 38 anos, não apenas participou do Congresso Técnico remoto da CBF, mas também mostrou-se como um elo entre o campo e a gestão do futebol. O zagueiro, que há uma década veste a camisa tricolor, demonstrou comprometimento e identificação com o Grêmio de uma maneira rara nos dias de hoje. A sua presença no evento ao lado do diretor-executivo Luís Vagner Vivian levanta especulações sobre um possível papel mais ativo fora dos gramados.
É possível que o Grêmio, reconhecendo a excepcionalidade de Geromel, planeje integrá-lo em alguma função de gestão, criando uma conexão valiosa entre o vestiário e os gabinetes. A visão de Geromel trocando as chuteiras pela gravata, mas continuando a contribuir para o clube no mesmo endereço, parece uma perspectiva plausível e promissora.
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Por enquanto, o presente preocupa
Enquanto se vislumbra um futuro dirigente em Geromel, o presente traz preocupações para o Tricolor. As lesões, sempre presentes como um fantasma, voltam a assombrar a equipe no início da temporada. Com oito lesões até março, entre elas ligamentos, joelhos inflamados e torções, o técnico Renato Portaluppi enfrenta desafios na montagem da equipe titular. O acúmulo de partidas e a participação em diversas competições aumentam a pressão sobre o elenco, reacendendo preocupações sobre a gestão da condição física dos jogadores.
Diante desse cenário, a dualidade entre o potencial futuro dirigente Geromel e as atuais preocupações com lesões destaca a complexidade do ambiente futebolístico, onde as expectativas positivas coexistem com os desafios presentes.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio