Grêmio acumula quase R$ 800 milhões com vendas de jogadores da base nos últimos anos

A categoria de base do Grêmio é uma referência no futebol nacional, principalmente nestes últimos cinco anos. Com diversos jogadores em destaque, os cofres do tricolor foram abastecidos pelo interesse europeu nos jogadores. De 2016 até hoje, as transferências de nomes da base renderam cerca de R$ 754 milhões aos cofres do tricolor. Um número alto, mas que ainda deve crescer no futuro, pois não faltam atletas sendo revelados todos os anos em Porto Alegre.

Grêmio acumula quase R$ 800 milhões com vendas de jogadores da base nos últimos anos

Uma boa parte desse dinheiro foi conquistado em 2020, quando o Grêmio vendeu o meia Everton Cebolinha. Como mostra a reportagem do site Globoesporte, o Benfica pagou R$ 100 milhões para conseguir ficar com o jogador, que era disputado por mais outros três ou quatro clubes europeus. Em 2019, o destaque foi a saída de vários nomes que renderam quase R$ 110 milhões para a equipe. Tetê, Luan, Marcelo Grohe e Léo Jardim foram alguns dos atletas negociados naquela temporada.

Neste ano, a equipe novamente fez um bom caixa com a venda de apenas um jogador, e novamente para Portugal. O atacante Pepê foi contratado pelo Porto por R$ 98,6 milhões, fazendo dessa transferência a terceira mais cara da história do Grêmio. Com apenas

24 anos, o jogador é visto com grande potencial no futebol e pode se destacar ainda mais nos gramados da Europa.

Se olharmos para todas essas transferências, e somarmos algumas mais antigas, o Grêmio fica perto de atingir os R$ 800 milhões de lucro. Um número que pode ser superado nos próximos anos, pois o trabalho na base continua sendo feito de forma eficiente. Uma esperança para o futuro é o polivalente Gabriel Gonçalves, que atua no meio e também na lateral. O jogador é cotado para ser titular da equipe nos próximos anos, e deve atrair interesse.

Tradição em revelar jogadores

O Grêmio sempre foi considerado um celeiro de jogadores, por isso costuma chamar a atenção de clubes europeus. Alguns atletas são vendidos antes mesmo de estrearem pela equipe gaúcha, como foi o caso do zagueiro Rodrigo Ely. O jogador deixou o Grêmio com apenas 18 anos, após receber oferta do Milan, e nunca conseguiu brilhar com a camisa tricolor. Em entrevista para o blog da Betway, ele afirma que a oportunidade de atuar ao lado de Ronaldinho Gaúcho e David Beckham era boa demais para recusar na época.

Entretanto, a vida não foi fácil para o jovem zagueiro. Com poucas oportunidades, ele acabou sendo emprestado para vários times e só foi encontrar estabilidade no futebol espanhol. A reportagem da Betway, site de soccer bets, mostra que, após chegar no Deportivo Alavés, o gaúcho conseguiu virar titular absoluto e se transformou em um dos melhores zagueiros do Campeonato Espanhol.

Uma história parecida aconteceu neste ano, quando a equipe vendeu o volante Diego Rosa. O jogador das categorias de base não teve tempo para atuar na equipe principal do Grêmio, e deve defender o Manchester City nas próximas temporadas. Esse é o caminho de alguns atletas que brilham na base tricolor.

Cofres cheios com as vendas

Apesar de perder muitos jogadores, o Grêmio consegue manter as contas em dia com a venda dos atletas revelados na base. Eles não custam nada para entrarem no time, e podem render mais de R$ 100 milhões por venda. Um lucro enorme, e que também é aproveitado para reforçar o elenco. Por exemplo, a chegada de Douglas Costa só foi possível pelas vendas realizadas durante a temporada.

O Grêmio é uma das equipes que mais revela bons jogadores para o futebol brasileiro, e isso significa mais atenção do futebol europeu. O objetivo da diretoria é aproveitar esses atletas o máximo possível na equipe principal, e depois vender por um bom preço. Algo que tem sido bem feito nos últimos anos.

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Imagem: Unsplash