O Grêmio assinou um termo com uma empresa liderada pelo advogado Flavio Zveiter, conhecida por Codajas Sports Kapital, para tratar sobre a Liga dos Clubes. Além do tricolor gaúcho, todos os outros participantes da Série A assinaram o documento, menos Athletico-PR, América, Fluminense, Juventude e Sport.
O projeto começou a ser estruturado em junho, quando dirigentes de vários clubes se reuniram para formar esta liga. O objetivo é conduzir as Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Com a assinatura do termo, o projeto voltou a avançar, mas não há qualquer obrigação dos clubes com a empresa.
Liga dos Clubes possui algumas exigências
O acordo solicita que os clubes sigam três regras:
- Não devem vender os direitos de transmissão ou comercial, do Brasileirão após 2024, nos próximos dois meses;
- As equipes concordam em ceder informações necessárias para a realização de um levantamento sobre a valorização da Liga dos Clubes;
- A Codajas Sports Kapital terá o direito de cobrir propostas financeiras em um período pré-determinado, se concorrentes não aparecerem.
A Zveiter avaliou inicialmente a Liga dos Clubes em 4 bilhões de dólares. Então, o parceiro pagaria até 1 bilhão de dólares por 25% dos direitos dela. O dinheiro seria repassado aos clubes, com o objetivo de pagar dívidas e reestruturá-los em meio à crise.
Com a organização sendo feita por uma empresa privada e não mais pela CBF, o objetivo é valorizar o torneio. Desse modo, os clubes poderiam ter uma rentabilidade muito maior com a competição. Uma das ideias é ganhar mais grana com vendas internacionais e patrocinadores locais.
Entretanto, o projeto ainda está em suas fases iniciais. A Lei do Mandante foi um passo importante para que essa ideia saia do papel.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
