O Grêmio decidiu que a partir de agora o caso Ferreira está encerrado na Arena. O atacante sofria com dores na coxa, desde fevereiro, e realizava tratamento fisioterápico no clube. Por decisão sua e de seu staff resolveu buscar um tratamento paralelo. O Departamento Médico gremista afirmava que os exames de imagem não detectaram lesão.
Romildo saiu em defesa dos médicos do Grêmio
Após a situação criar um mal estar entre os médicos do clube e o jogador, Ferreira foi diagnosticado com hérnia inguinal pelo profissional que o atende em caráter particular. O atleta passou por cirurgia nesta quarta-feira (11) e ficará afastado por dois meses.
Diante da divergência de opiniões que envolveu o caso Ferreira, o presidente Romildo Bolzan Júnior se manifestou em defesa do DM gremista durante esta quinta-feira (12). O clube prepara também uma nova norma, para abordar junto a imprensa questões relacionadas a lesões de seus jogadores.
“Os médicos (do Grêmio) são profissionais e competentes. Quando um profissional da medicina trata de um atleta de alto rendimento é preciso ter o máximo de cuidado. Você tem de diagnosticar, prescrever e ter a receptividade no tratamento. Ninguém inventa nada na medicina. Você aplica tudo que deve ser aplicado e o que a medicina manda fazer. Digo que eles têm a confiança não apenas dos jogadores, mas também da direção. Eles são competentes. Eu sei o que estou dizendo e reafirmo com muita clareza”, disse Romildo.
Grêmio vai adotar nova postura em relação a informações do DM
O Grêmio a partir de agora vai disponibilizar os médicos do clube com maior frequência para conversas com a imprensa. Em tese, a ideia é passar com maior clareza as condições físicas e de saúde dos atletas.
Romildo gostaria que médicos se manifestassem
O presidente Romildo Bolzan declarou ser simpático a uma manifestação pública dos médicos do Grêmio a respeito do caso Ferreira, mas que respeita o direito dos profissionais do DM gremista em não quererem se pronunciar.
“Ontem (quarta-feira) fizemos um debate. Eu acho que os médicos deveriam vir aqui (na sala de imprensa) fazer suas manifestações, mas talvez não queiram fazer porque eles têm suas questões éticas. Eles tratam de terceiros e, talvez, não devam externar questões próprias. Talvez os médicos não queiram fazer isso em respeito à sua profissão e a compromissos éticos”, completou o presidente.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
