Grêmio corre o risco de jogar R$ 10 milhões no lixo

O Grêmio corre o risco de jogar cerca de R$ 10 milhões no lixo ao fim de 2022. Isso pode acontecer devido a dois contratos de jogadores que não renderam no clube. No papel, os clubes que negociaram eles com o Tricolor tem direito a mais alguns pagamentos, caso a dupla entre em campo acima de um limite de jogos. Para começar, Diogo Barbosa tem contrato até o fim de 2023. Comprado pelo Grêmio em 2020, seu vínculo prevê que o Palmeiras ganhará mais 750 mil dólares caso ele atue em pelo menos 60% dos jogos de um ano. Com a lesão de Nicolas, jogou algumas partidas, mas ainda está abaixo desse índice em 2022. No começo de 2022, a direção decidiu contratar Benítez por empréstimo, com a intensão de que o jogador se tornasse um dos craques do grupo. No contrato, há previsão de pagamento de 1,2 milhão de dólares ao Independiente, time que é dono dos direitos do meia. Para isso, teria que jogar mais de 45 minutos em 60% dos jogos do clube no ano. Se Diogo Barbosa e Benítez atingirem os índices de jogos, o Tricolor Gaúcho teria que desembolsar mais 1,95 milhão de dólares. Na conversão para o real, da basicamente R$ 10 milhões que seriam desperdiçados por um clube que já não vive seu melhor momento financeiro.

Grêmio com problemas financeiros

O Grêmio realizou cortes onde podia para evitar problemas financeiros. O maior objetivo da direção é não atrasar o pagamento de salários, já que isso prejudicaria o desempenho do time dentro de campo. Mas, sem vendas previstas a situação está delicada e evitar gastar estes R$ 10 milhões é importante.

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