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Grêmio cresce com duas novas peças e Mancini ganha alternativas

Após realizar uma primeira etapa de muita lentidão, o Grêmio parece que se encontrou um pouco no jogo contra o Guarany de Bagé depois da entrada de dois atletas com situações opostas no clube. Tanto Martín Benítez quanto Fernando Henrique tiveram uma atuação destacável, muito pelo que realizaram em termos de dinâmica de jogo.

O meia argentino, que entrou no lugar de Campaz, foi à campo mais cedo, ainda no primeiro tempo. Mesmo com uma equipe atuando sem muito ímpeto, o meio-campista tentou fazer o seu papel e buscou o jogo por diversas vezes, sem se omitir em sua partida de estreia pelo Tricolor.

Já o volante, que estava meio esquecido no clube, entrou e deu outro ‘cara’ ao time. O jovem, que até atuou pelo grupo de transição em uma partida na temporada passada, voltou a ser utilizado e deu mais vigor e velocidade ao setor, tanto que foi coroado com um bela assistência para o segundo gol da equipe, marcado por Diego Souza.

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Imagem: montagem com fotos de Lucas Uebel/ GREMIO FBPA

Em coletiva virtual pós-jogo, Mancini falou sobre a mudança de comportamento da equipe com as entradas. “No segundo tempo o jogo fluiu, no primeiro muitas faltas e isso acabou atrapalhando. O Lucas e o Thiago tem muito a evoluir, mas também acho que a entrada do Villasanti e do Fernando deixou mais leve. A bola chegou mais nos extremas, chegou mais no Diego Souza, no Benítez. E aí tivemos mais chances de gol”, definiu o técnico.

Mancini pode realizar ajustes táticos na equipe em um futuro próximo

De acordo com o comandante, há espaço para Benítez e Campaz no mesmo modelo de jogo e não está descartada a possibilidade de uma mudança tática em um futuro não dão distante. “Eu acho que podemos jogar no 4-4-2. Ou a entrada de um terceiro homem atrás. Acho que tem várias formas, ao longo do ano a gente vai delineando o que vai acontecendo. Mas já penso em alterações no esquema para o Gauchão”, destacou Mancini.

Neste desenho, Ferreira sairia da extrema e passaria a atuar como um segundo atacante, mais próximo a Diego Souza. Além disso, os alas seriam mais explorados no ataque, gerando amplitude total na linha de fundo. De fato, se trata de uma ideia interessante, mas que necessita de muitos ajustes para funcionar.

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Imagem: montagem com fotos de Lucas Uebel/ GREMIO FBPA

Eduardo Bento

Jornalista e apaixonado por futebol e suas táticas de jogo

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