Grêmio desafoga a folha salarial com mais uma saída confirmada do elenco

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Após a saída do jovem atacante Elias, que foi emprestado nesta quarta-feira (3) ao New York Red Bull, dos Estados Unidos, o Grêmio conseguiu aliviar ainda mais a sua folha salarial. Ao todo, já são sete dispensas após a abertura da janela de transferências, ocorrida no dia 18 de julho.

Além de subir para à Série A do Campeonato Brasileiro, o Grêmio tem como objetivo principal reduzir o gasto mensal com os salários do elenco de jogadores. Dono da maior folha salarial da Série B, algo em torno de R$ 10 milhões por mês, o clube gaúcho estipulou no início de 2022 uma meta para diminuir este valor para até R$ 7 milhões, metade do que era gasto no ano passado.

Entretanto, o Imortal ainda alcançou a redução esperada, apesar das muitas saídas já confirmadas pela direção. Além do atacante Elias, cujo empréstimo renderá 150 mil dólares, já deixaram o Grêmio os seguintes jogadores: Michel, Matheus Frizzo, Ricardinho, Phelipe Megiolaro, Bobsin e Martin Benitez. Com isso, o Tricolor já conseguiu uma economia mensal de cerca de R$ 800 mil na sua folha de pagamento.

Folha salarial do Grêmio diminui, mas mais saídas não são descartadas

Assim como os sete dispensados, outros atletas podem estar com os seus dias contados no Grêmio. É o caso do zagueiro Rodrigues, dos volantes Thiago Santos e Lucas Silva, e do lateral-esquerdo Diogo Barbosa. Atualmente, os quatro nomes são vistos como os principais jogadores dispensáveis do elenco de Roger Machado.

No caso do zagueiro de 24 anos, há muitas sondagens de clubes do futebol português e até de equipes da Série A do Campeonato Brasileiro. Caso saia do Tricolor, Rodrigues aliviará a folha salarial do clube gaúcho em cerca de R$ 210 mil mensais, o que elevaria à R$ 1 milhão o total da redução mensal que o Grêmio pôs em prática em relação ao seu elenco.

Além de Tonhão, o Imortal ainda ganharia mais um desafogo de quase R$ 1,3 milhão mensais com as saídas de Thiago Santos, Lucas Silva e Diogo Barbosa, que possuem contratos longos com o Tricolor e, por isso, encontram muitas dificuldades para se realocarem em outros clubes.