Grêmio discute possibilidade de contratar reforços, mas nega publicamente
Depois da derrota para o União Frederiquense, na noite da última quarta-feira, a direção do Grêmio voltou a falar sobre negociações. De acordo com os dirigentes, o clube está com o grupo fechado para a temporada. Contudo, internamente, existem discussões sobre a possibilidade de novos investimentos.
“Estamos com o grupo fechado”, resumiu assim Dênis Abrahão, vice de futebol.
Mesmo que a negativa seja pública, nos bastidores a leitura é diferente. Após o primeiro mês de temporada, o clube identifica três setores deficientes. Como resultado, investimentos poderão, sim, ser realizados.
Grêmio e a avaliação defensiva
No primeiro mês de trabalho, ainda sob o comando de Vagner Mancini, o diagnóstico sobre o sistema defensivo já foi feito: faltam peças. A leitura atual é que são poucos os recursos hoje à disposição da comissão técnica. Logo, Roger Machado deverá ganhar dois novos nomes no futuro. A ideia é contratar um zagueiro e um lateral-direito.
No miolo do sistema defensivo, o Grêmio conta hoje com Geromel e Bruno Alves como titulares. Kannemann ainda trabalha na fisioterapia e só será opção a partir de maio. Por isso, como reserva o clube tem a garotada Heitor e Gustavo Martins. Além deles, Rodrigues também é opção, mas vem sendo mais importante como lateral-direito, já que há escassez de atletas.
E justamente por ter Rodrigues como alternativa principal na lateral, o desejo é buscar mais um nome para o setor. Atualmente, o Grêmio tem apenas Orejuela como lateral-direito de origem no grupo. Leonardo Gomes, em quem a direção depositava grande expectativa, teve nova lesão e foi cortado dos planos. Como resultado, a improvisação de Rodrigues se tornou a principal escolha de Mancini para a reserva.
Setor ofensivo no alvo
A ideia de contratar um meia-atacante mais experiente também está entre os dirigentes. Depois da saída de Douglas Costa, o elenco perdeu uma peça importante na formação do grupo. Para piorar, Jhonata Robert, principal nome cotado para a vaga, acabou sofrendo uma grave lesão. Por isso, hoje, Janderson e Ferreira lideram a lista de extremas, tendo como reservas os jovens Rildo e Gabriel Silva. O grupo curto preocupa.
Contratar depende de uma questão
Contudo, para realizar as três contratações será preciso muito empenho da direção. O orçamento apertado e as dificuldades para baixar a folha de pagamento inviabilizam as ações nesse momento. A ideia é buscar uma alternativa para liberar espaço. Novas saídas não estão descartadas. Assim como a renegociação dos salários dos jogadores segue em curso. Porém, ainda não há uma sinalização de como as tratativas irão terminar.