Grêmio está com o cofre cheio, mas um motivo dificulta novas contratações
O cofre do Grêmio está abarrotado de dinheiro. Além do superávit que o clube vem registrando nos últimos anos, o tricolor está negociando quatro jogadores. Assim, Matheus Henrique e Ruan devem ser vendidos ao Sassuolo, Ferreira pode ir para o Atlanta United e Léo Chú também está indo para os Estados Unidos.
Isso faz com que o clube fature cerca de R$ 130 milhões. É grana suficiente para trazer pelo menos três bons jogadores, pagando pelo passe deles. E os clubes donos destes atletas sabem que o caixa do tricolor está cheio. Desse modo, acabam fazendo jogo duro e pedindo ainda mais.
Isso acaba acontecendo quando clubes fazem grandes negócios, despertando o olho grande dos concorrentes. O Barcelona, por exemplo, vendeu Neymar por 222 milhões de euros, quando o PSG pagou sua multa e gastou 105 milhões de euros para contratar Dembélé, que nunca vingou no clube.
Grêmio sofre para buscar reforços
De toda essa grana, que pode ser R$ 24 milhões menor caso o Atlanta United não pague por Ferreira, o clube já gastou R$ 6 milhões para contratar Borja por empréstimo. O jogador foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (5) e disse que vai fazer história.
O tricolor já tentou vários jogadores em 2021, mas nem sempre oferecendo valores que agrassem aos clubes proprietários. Luiz Araújo, do Lille, chegou a ser cogitado e custaria 5 milhões de euros (cerca de R$ 30 milhões).
A direção tem um duro desafio: gastar o dinheiro com sabedoria. O problema é quando são contratados atletas que dificilmente vão render e custam caro, como foram os casos de Pinares e Churín, em 2020.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
