Mesmo perdendo cerca de R$ 200 milhões em seu orçamento com a queda para a Série B, o Grêmio nem pensa em falência. Embora o tricolor esteja sem recursos para fazer grandes contratações, a situação está controlada. Quem garante isso é o CEO Carlos Amodeo, que concedeu entrevista ao “Assado”, no canal do YouTube do jornalista Duda Garbi.
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“Longe disso e não falirá. Passará por obstáculos importantes ao longo deste ano? Sim, mas nós vamos superar estes obstáculos”, afirmou.
O tricolor conseguiu reduzir a folha salarial de R$ 14 milhões para cerca de R$ 9 milhões. Ainda está acima do desejado pela direção, que queria o clube pagando no máximo R$ 7 milhões por mês. Porém, fazer mais cortes é complicado, visto que os jogadores ainda possuem contrato.
Geromel e Kannemann, por exemplo, cada um deles ganha R$ 700 mil mensais, com contrato até o fim de 2022. A direção até tentou reduzir os pagamentos adicionais dos direitos de imagem, mas não houve acordo com os atletas.
Embora a queda nas receitas tenha sido elevada, o tricolor manterá as contas em dia ao longo de 2022. Para isso, a direção planeja receber mais de R$ 100 milhões com venda ao longo do ano. O goleiro Gabriel Grando é um dos mais cotados para ser negociado.
Grêmio precisa dos sócios
Com menos dinheiro para receber das cotas de TV e de premiações em campeonatos, a direção gremistas quer aumentar o número de sócios. O time tem 60 mil e o objetivo é voltar para os 90 mil que contava antes da pandemia.
Para isso, devem ser planejadas ações pontuais visando aumentar essa quantidade e garantir mais dinheiro todos os meses no cofre tricolor.
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