O Grêmio está com alerta ligado para suas finanças. O clube sofreu uma redução de R$ 200 milhões em arrecadação com a queda para a Série B. Por isso, cortou a folha salarial de R$ 14 milhões para cerca de R$ 9,5 milhões, mas ainda continua elevada.
No começo do ano, o objetivo de Romildo Bolzan e Denis Abrahão era fazer com que fosse reduzida para R$ 7 milhões mensais. Mas, como Geromel e Kannemann ganham R$ 700 mil, Diogo Barbosa e Thiago Santos possuem altos salários, isso não aconteceu, pelo menos ainda não.
O presidente Romildo Bolzan está atento. Em entrevista ao programa Hora Consular, ele informou os riscos financeiros que o clube está correndo. Segundo ele, tudo está tranquilo até abril, e em maio as contas também devem ser pagas sem esforço.
Mas, a partir do meio do ano a situação pode começar a ficar complicada. A eliminação na primeira fase da Copa do Brasil causou uma perda de R$ 3 milhões no orçamento, conforme a previsão de avançar ao menos até a terceira fase do torneio. E não há receitas em premiações para receber nos próximos meses.
Vender um jogador passa a ser fundamental para manter o orçamento em dia. A janela europeia será aberta no meio do ano, o goleiro Gabriel Grando é um dos que mais interessa, principalmente a clubes italianos. A direção sabe que precisa de vendas e deverá trabalhar por isso.
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