Uma das maiores cantoras do Brasil, a imortal Gal Costa, morreu aos 77 anos, em São Paulo, nesta quarta-feira (9). A informação foi confirmada pela assessoria da cantora, que havia dado uma pausa em shows, após passar por uma cirurgia para retirar um nódulo na fossa nasal direita.
Nascida em 26 de setembro de 1945, em Salvador, Maria da Graça Costa Penna Burgos foi o ícone de clássicos da MPB, em uma carreira iniciada em iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil. Ao longo dos anos 60 e 70, Gal Costa seguiu misturando estilos, dedicando-se a parcerias com Jorge Ben Jor, Roberto e Erasmo Carlos.
Lamentando o fato, o Grêmio fez um post no dia de hoje, nas suas redes sociais, para homenagear a artista, que aparece de azul cantando uma de suas músicas no vídeo divulgado pelo Imortal.
“Hoje, damos adeus a uma Imortal da música. Gal Costa, com sua voz tamanha, sua força, sua potência, sua presença. Cantou a história, marcou vidas e merece ser, eternamente, reverenciada. O azul, na sua voz, fica ainda mais belo”, escreveu a página do Tricolor, saudando a eterna cantora.
Gal Costa tinha diversos shows marcados para os próximos meses
Nas últimas semanas, a cantora estava em turnê com o show “As várias pontas de uma estrela”, no qual revisitava grandes sucessos da década de 1980. Bem recebido pelo público e pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a pandemia, antes da sua cirurgia.
Além de rodar o Brasil, Gal Costa entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa prevista para novembro. O seu último álbum lançado foi “Nenhuma Dor”, em 2021, quando a artista regravou músicas como “Meu Bem, Meu Mal”, “Juventude Transviada” e “Coração Vagabundo”, com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo.
