Grêmio pode pagar R$ 60 milhões para ter gestão da Arena antes do prazo
O estádio Olímpico pode acabar sendo entregue em breve
Justiça sinaliza desfecho em processo envolvendo a Arena do Grêmio
Na última quinta-feira (21), a juíza Adriana Cardoso dos Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, informou estar ciente da recente aquisição de créditos pelo Grêmio, assumindo a dívida que antes cabia ao Banrisul pela construção da Arena. A magistrada solicitou que as partes envolvidas se manifestem sobre o prosseguimento da ação de penhora do estádio, que está suspensa desde setembro de 2023.
O processo judicial, que tramita há nove anos, determinou, em uma decisão liminar de 2016, que os valores arrecadados pela Arena Porto-Alegrense, excedentes à sua manutenção, fossem repassados aos bancos credores. Com a compra dos créditos pelo Grêmio e pela Reag, essa alienação fiduciária está prestes a ser revertida, o que permitirá a transferência definitiva da propriedade da Arena ao clube gaúcho.
Apesar de o Grêmio não ter se manifestado oficialmente, é evidente o interesse do clube em evitar a penhora do estádio. Do lado da Reag, investidores também não demonstram intenção de leilão, embora não tenham respondido aos questionamentos até o momento.
Leia mais
Clima ruim! Goleiro Cássio se irrita antes de enfrentar o Grêmio
Grêmio hoje: lateral afastado, adversário na Recopa, Arezo abre o jogo e mais
O próximo passo será resolver a gestão do estádio, atualmente administrado pela Arena Porto-Alegrense em contrato válido até 2032. Para antecipar o controle do imóvel, o Grêmio precisará pagar cerca de R$ 160 milhões ao longo dos próximos oito anos, mas há especulações de que a empresa aceitaria R$ 60 milhões à vista.
Com os avanços judiciais e administrativos, o Imortal caminha para consolidar a posse da Arena e, eventualmente, encerrar um longo imbróglio que envolve o estádio e o Olímpico.