O Grêmio está traçando seus planos e projeta arrecadar R$ 95 milhões em vendas de jogadores na temporada 2022. Mas, nesta conta entram também pagamentos recebidos por atletas que o clube ainda tinha percentual ou grana do mecanismo de solidariedade da Fifa pela formação de jogadores.
Essa conta representa um valor três vezes maior do que era previsto para 2021. Quando foi feito o planejamento para este ano, o clube projetou receber apenas R$ 28 milhões, um valor bastante modesto e que foi batido logo no começo do ano com a saída de Pepê para o Porto.
O clube vendeu ainda Matheus Henrique, Ruan, Pinares e Léo Chú, fazendo com que concluísse o ano com R$ 154,7 milhões em vendas. Ou seja, recebeu 5,5 vezes mais do que era previsto anteriormente. Além disso, os R$ 95 milhões projetados são R$ 59 milhões menores que a arrecadação de 2021.
A questão é que o plantel atual não parece mais ter nomes tão atrativos para render uma bolada. O nome de Vanderson é o mais cotado para sair, com a sua venda o clube já atingiria boa parte dos R$ 95 milhões. Além dele, Brenno e Ferreira podem ser negociados, assim como jogadores mais baratos.
Nesta segunda leva entram a gurizada que mal jogou pelo clube, como Pedro Lucas, Fernando Henrique, Victor Bobsin e Elias Manoel. Vendendo Vanderson e mais um ou dois nomes, a conta já passará de R$ 100 milhões. E assim, o clube terá grana para pagar todas as rescisões.
Grêmio usará grana para pagar contas
O clube perderá R$ 200 milhões em orçamento com a disputa da Série B e por isso precisa dar um jeito para faturar. A solução encontrada foi subir o sarrafo das vendas, para que o orçamento não ficasse deficitário. Por isso, nas próximas semanas o Salgado Filho deve lotar de jogadores se despedindo.
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Imagens: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
