Grêmio possui cláusula de renovação automática com Mano Menezes; entenda como funciona
Treinador prefere que o novo presidente escolha o técnico para 2026

Mano Menezes pode abrir mão de cláusula de renovação automática e deixa futuro no Grêmio nas mãos do novo presidente
O Grêmio vive um momento de transição política enquanto disputa as rodadas finais do Brasileirão 2025. Sem um candidato de situação para dar continuidade à atual gestão, o clube se prepara para mudanças profundas na direção. O cenário afeta diretamente o futuro da comissão técnica, hoje comandada por Mano Menezes, que optou por abrir mão de uma cláusula contratual que poderia garantir sua permanência.
Em abril, quando o retorno de Mano ao Tricolor foi confirmado, ficou estabelecido em contrato que a renovação automática até dezembro de 2026 seria acionada caso o clube se classificasse para a Libertadores de 2026.
Cláusula de renovação depende da vaga na Libertadores
A cláusula previa extensão do vínculo em caso de classificação, seja direta ou via fase preliminar. Assim, um G-8 no Brasileirão poderia manter Mano no cargo. Atualmente, o Grêmio é o 11º colocado, com 39 pontos, a cinco do Fluminense, oitavo colocado e adversário direto em confronto marcado para a penúltima rodada, na Arena.
Além disso, a ampliação do G-8 depende de resultados paralelos: Palmeiras ou Flamengo precisariam vencer a Libertadores, e um dos semifinalistas da Copa do Brasil — Vasco, Cruzeiro ou Fluminense — teria de terminar entre os sete primeiros colocados. As chances, no entanto, são remotas.
Mano Menezes adota postura ética e evita pressões
Mesmo com a possibilidade contratual, Mano Menezes declarou que não pretende exigir sua permanência. Após a vitória sobre o Juventude, o técnico destacou que respeita o direito da futura gestão de escolher o treinador.
“Todo presidente tem o direito de escolher o técnico com quem quer trabalhar. É um cargo de confiança”, afirmou Mano.
Com 32 jogos, 11 vitórias, 12 empates e 9 derrotas, o treinador soma 46,8% de aproveitamento. O futuro do comando técnico será decidido após as eleições, marcadas para 30 de outubro (primeiro turno) e 8 de novembro (segundo turno).

