Grêmio pretende manter Olímpico ‘vivo’ e projeto é apresentado
Arquitetos propõem transformação em área comercial e residencial
Projeto para reviver o Olímpico é apresentado
O Grêmio está determinado a manter viva a memória do Olímpico, seu antigo estádio, mesmo depois de ter se mudado para a nova Arena em 2012. Nesta semana, foi apresentado um projeto audacioso com o objetivo de transformar o Olímpico em uma área comercial e residencial. Batizado de “A Arena é nossa e o Olímpico também”, a proposta é uma homenagem ao icônico velho casarão que marcou a história do clube.
A iniciativa é liderada pelos arquitetos José Barros de Lima e Remi Acordi, e conta com o apoio de várias outras figuras influentes. O projeto visa preservar elementos do antigo estádio para que continue a fazer parte do cotidiano dos torcedores, refletindo a ideia de que templos do futebol são patrimônio da história e não pertencem a ninguém em particular.
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No entanto, a viabilização do projeto é um desafio à parte
O ex-presidente Fábio Koff abordou em seu livro, “Fábio André Koff – Memórias”, a complexa rede de financiadores envolvidos na construção da Arena. A OAS, construtora responsável, deixou a superfície da Arena como garantia para o financiamento, o que gerou um emaranhado de questões jurídicas. A troca de chaves entre o Olímpico e a Arena foi adiada por Koff, que condicionou a transação à desoneração da Arena.
Hoje, a situação é ainda mais complicada pela falta de interesse da OAS, atualmente conhecida como Metha, em resolver a questão. Especialistas alertam que, se o Grêmio não conseguir uma solução antes de 2032, quando está previsto o retorno da gestão da Arena, o estádio poderá estar em péssimas condições.
Com o futuro do Olímpico ainda incerto, a proposta de revitalização surge como uma luz no fim do túnel, buscando honrar o legado do estádio e oferecer uma nova vida ao espaço que, por tanto tempo, foi o coração pulsante das conquistas gremistas.
Imagem destaque: Lucas Uebel/Grêmio
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