Grêmio quer manter os sócios evitar demitir mais funcionários
Desde o dia 15 de março as principais competições do Brasil estão paradas por conta da pandemia do novo coronavírus. Com a falta de receitas, uma grande crise financeira pode estar chegando aos principais clubes do país. O Grêmio já começou a sentir a crise e viu suas receitas despencarem. Para não ver a crise se aprofundar ainda mais, o Grêmio quer manter os sócios evitar demitir mais funcionários. Lembrando que o tricolor gaúcho já havia suspendido o contrato de trabalho de alguns profissionais.
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Grêmio quer manter os sócios evitar demitir mais funcionários
O Grêmio tem hoje, 90 mil sócios, que estão divididos em varias categorias. O Grêmio tenta evitar uma debandada de sócios e também tenta manter o quadro social em dia durante a pandemia. Carlos Amodeo, CEO do Grêmio, não vê condições de avaliação definitiva, lembrando que, antes da pandemia, o clube teve um mês muito positivo em em relação a contribuição social:
”O mês de março não teve inadimplência. Ao contrário, houve incremento na receita por conta do Gre-Nal da Libertadores. Houve regularização de muitas situações e novas associações. Em abril houve queda de 10% a 15% em relação à média do primeiro trimestre. Os números de maio estão sendo monitorados, estamos fazendo flexibilização para pagamentos e oferecendo vantagens.”
O Grêmio já havia lançado no início deste mês um pacote de vantagens para os sócios, para que os mesmos paguem as mensalidades em dia enquanto não voltam os jogos. Entre as vantagens, teremos o desconto de 20% para associados em dia na aquisição das novas camisetas oficiais, lançadas nesta semana.
Renda mensal com sócios é de R$ 7 milhões
O Grêmio tem uma receita mensal aproximada de R$ 7 milhões referentes ao quadro social. O orçamento do clube prevê o ano fechando com uma receita na casa de R$ 75 milhões. Amodeo diz que o Grêmio precisa evitar a redução nessa receita. Segundo o CEO gremista, um percentual de sócios que deixem de pagar a mensalidade não significa necessariamente o mesmo percentual de redução na arrecadação:
”Há variáveis em função das diversas categorias e valores de mensalidades. Se o Grêmio tiver 20% de acréscimo na inadimplência, não significa que terá o mesmo percentual de redução na receita. Depende da categoria que estará deixando de pagar. Se a maioria for daqueles associados que pagam R$ 35, a perda financeira será menor. Já, se um grupo maior de sócios que pagam mais de R$ 200 deixam de pagar, a arrecadação cairá mais do que 20%.”
A ideia principal do Grêmio é evitar a inadimplência dos sócios para evitar demissões de funcionários do clube, conforme revelou Amodeo:
”Todos os valores que perdermos em arrecadação teremos que compensar reduzindo despesas em outras áreas. O clube não dispõe de reservas financeiras para fazer frente à quedas de recebimento. O custo de eventuais inadimplências do quadro social determinará a busca de compensações. Pode, se chegar a um limite, chegar à situação de redução de quadro, embora o nosso plano de contingenciamento estratégico preveja evitar demissões. Isto só acontecerá em último caso.”
Então, quem ainda está ajudando o Grêmio mesmo na crise?
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Imagem: Shutterstock/Alexandre Siqueira