Grêmio recorre a fórmula caseira para evitar atraso em pagamentos

O rebaixamento para a Série B gerou uma queda de receitas no Grêmio. Além disso, vários atletas com contratos caros ainda tem vínculo até o fim de 2022 ou 2023, o que manteve a folha salarial elevada. Desse modo, a direção tem que recorrer a algumas alternativas para manter as finanças em ordem.

Até o momento, o clube conseguiu pagar em dia todas as contas. Isso aconteceu graças a venda de Vanderson para o Monaco, que serviu para abastecer o caixa tricolor. Acontece que, para o segundo semestre, a tendência é que o dinheiro fique curto e novas vendas podem acontecer.

A direção torce para que Arthur, Pepê e Tetê sejam negociados na Europa, caso sejam vendidos, isso resulta em dinheiro para o clube, graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa com os clubes formadores. É possível que o Grêmio arrecade dinheiro suficiente para pagar dois meses de sua operação.

No começo do ano, a direção havia planejado receber R$ 95 milhões com a venda de atletas e conseguiu quase metade. Além disso, estão previstos pagamentos vindos do Sassuolo, por Matheus Henrique, fazendo com que o valor faltante para a meta seja de R$ 20 milhões.

Quem o Grêmio poderá vender?

A ideia da direção é negociar algum jogador que é reserva. Sabendo que a Série B não é fácil, vender um titular deixará o time mais fraco e poderá atrapalhar a luta pelo acesso. Por enquanto, não há ofertas.

Os nomes mais cotados são Gabriel Grando, Brenno, Fernando Henrique, Jaminton Campaz, Elias Manoel e Ferreira. Mas, se vier proposta boa por algum outro jovem, o clube irá avaliar com carinho.

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