Grêmio refaz os planos e decide manter folha salarial alta
O Grêmio planejava baixar a folha salarial para R$ 7 milhões, cortando metade dos valores que investia com o pagamento de salários em 2021. Porém, como Kannemann, Geromel, Thiago Santos e Diogo Barbosa ganham muito por mês, não foi possível atingir esse objetivo.
Agora, a direção já trabalha com a ideia de manter os vencimentos na faixa entre R$ 9 e R$ 10 milhões mensais. Sendo assim, a meta orçamentária que previa R$ 95 milhões arrecadados com vendas ao longo do ano também será elevada. A ideia do clube é promover mais negociações e pagar as contas em dia.
O goleiro Gabriel Grando vem sendo especulado no futebol italiano. O Verona foi o último time interessado em sua contratação, aparecendo disposto a pagar 2 milhões de euros para fechar com o arqueiro. Como há Brenno no grupo, essa negociação é uma das mais desejadas pela direção, mas por um valor maior.
O Grêmio também poderá ganhar dinheiro com a venda de jogadores formados em Porto Alegre, graças ao mecanismo de solidariedade da Fifa. Arthur, Everton Cebolinha, Pepê, Wendel e qualquer outro que for negociado renderá alguns milhões ao clube. É comum que todos os anos os times brasileiros recebam verba desta origem.
Grêmio ainda pode contratar
A direção gremista ainda poderá ir ao mercado e buscar mais jogadores para o técnico Roger Machado. Dessa maneira, a folha salarial voltaria a crescer.
De fato, vários jogadores do Grêmio recebem salários elevados, que nenhum outro clube pagaria. Nesta lista entram os nomes de Churín, Everton Cardoso (que uma parte do salário ainda é paga pelos gaúchos) e Diogo Barbosa. Então, baixar os custos é complicado.