Grêmio se defende sobre demora para regularização de reforços
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A abertura da janela de transferências no último dia 18 trouxe a tona uma realidade: o atraso para a regularização dos reforços do Grêmio. E mesmo que a direção afirme que tudo está sendo feito dentro do tempo normal, o comparativo gera um incomodo externo.
Afinal, Corinthians, Palmeiras e Flamengo já regularizaram reforços como Yuri Alberto, López e Vidal, respectivamente. Enquanto isso, o Grêmio não conseguiu deixar à disposição o trio Thaciano, Guilherme e Lucas Leiva. Conforme o relato oficial, os documentos foram enviados e não depende mais do Tricolor. Entretanto, um fato chama a atenção. Um dos principais nome da área jurídica do clube estava de férias até a última segunda-feira.
Em coletiva, Denis Abrahão garantiu que nada está longe do normal. O dirigente manifestou a sua confiança na regularização até a próxima sexta-feira.
O que falta?
Agora, é preciso aguardar o desenrolar do “Transfer Matching System”, também chamado de TMS FIFA. É com base nos documentos processados por meio desta ferramenta que as negociações internacionais se desenrolam. Como no caso dos três jogadores os acordos são internacionais, a burocracia é maior.
Por exemplo, a chegada de Lucas Leiva em Porto Alegre obrigatoriamente faz com que liberações e documentos saiam da Federação Italiana de Futebol e tramitem para a CBF. Só após isso, a regularização é possível, junto com os documentos assinados pelo atleta com o Grêmio. No caso de Guilherme a mesma coisa. A parte burocrática passa pela Federação Árabe, tramita para o Brasil, até que seja validada a sua contratação pelo Tricolor Gaúcho.
O caso mais simples é o de Thaciano. Mesmo que estivesse atuando no futebol turco, o meio-campista tinha vínculo original associado ao Grêmio, uma vez que seu contrato fora do Brasil era de empréstimo. Logo, a burocracia é menor e quase automática. Não foi a toa que Roger chegou a imaginar que poderia contar com o atleta para o jogo contra o Brusque, o que não aconteceu.