O Grêmio segue à risco a perigosa cartilha do rebaixamento, que leva times para a Série B. Com 10 pontos somados dos 42 disputados até aqui, a equipe vem em uma péssima fase e não tem santo que de jeito. A previsão é de que com 38 pontos seja possível não cair, e que mantendo o aproveitamento o time chegará aos 42 na tabela.
Basicamente, o único dos passos que o Grêmio não segue da cartilha do rebaixamento é o fato de dever salários. Com a economia estável durante toda a presidência de Romildo Bolzan, esse problema não existe. Mas, todos os outros, seguidos pelos clubes grandes que caem, estão sendo seguidos.
Essa é a cartilha do rebaixamento que o Grêmio segue
Mudança de técnico: todo time que cai de divisão muda de técnico. Dessa vez, a regra não permite que aconteça mais de uma troca, o que o tricolor já fez. Pior do que isso, na temporada são três treinadores.
Mudança de estilo: é comum que os rebaixados mudem de perfil quando trocam o técnico. Assim, Felipão tem muito pouco ou quase nada de Tiago Nunes e Renato Portaluppi. Agora o time é reativo e antes queria ficar com a bola.
Contratações desesperadas: Borja, Villasanti e Campaz foram contratados a toque de caixa. O último ainda não foi anunciado, mas está quase certo. E Villasanti? Talvez não seja um segundo-volante e sim primeiro.
Crise política interna: embora o presidente negue e afirme união, a sua sucessão é tema de debate. Antes disso, a saída de Bolzan para concorrer nas eleições de 2022 era pauta.
Resultados péssimos em casa: times que caem normalmente são fracos em casa, o tricolor até o momento só ganhou da Chapecoense na Arena.
Terminar o turno no Z4: boa parte dos times que caem terminam as primeiras 19 rodadas entre os últimos e o Grêmio deve seguir esse passo da cartilha do rebaixamento.
Contratação de ídolos: Felipão chegou como a solução para o problema e Douglas Costa foi um reforço muito festejado pela torcida. Aliás, muitos times que caíram também apostaram em medalhões.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
