O Grêmio contou com 38 jogadores em campo ao longo das 38 rodadas da Série A do Brasileirão 2021. Até Paulo Victor chegou a atuar em um jogo, naquela derrota para o Sport por 1 a 0, em Recife, para variar ele tomou um frango. Mais do que isso, apenas duas vezes a equipe repetiu a escalação.
A sequência de mudanças imparáveis é justificada por lesões, Geromel e Kannemann, por exemplo, perderam muitos jogos dessa maneira. Além disso, Borja e Villasanti foram convocados diversas vezes paras as Eliminatórias da Copa do Mundo e foram ausências.
O Grêmio teve 36 escalações diferentes em 38 jogos. Tiago Nunes não conseguiu esse feito, Felipão foi o primeiro, após a vitória por 1 a 0 contra o Flamengo fora de casa, mantendo os 11 titulares para pegar o Athletico-PR. Acontece que no jogo seguinte deu tudo errado e os 4 a 2 no placar saíram baratos.
Vagner Mancini, assim que estreou pelo Grêmio, repetiu a escalação na vitória contra o Juventude e na derrota para o Atlético-GO. Ele poderia ter repetido novamente nos jogos contra Bragantino e Chapecoense, mas por administração de vestiário, preferiu trocar o goleiro.
Grêmio foi um time sem identidade no Brasileirão
O Grêmio não teve uma cara definida no Brasileirão. A equipe era ofensiva com Tiago Nunes, virou retranqueira com Felipão e com Vagner Mancini? Esse é até difícil dizer qual foi a característica do time.
O tricolor gaúcho mudou demais, não teve ideias claras e pagou caro. Agora terá que ficar pelo menos um ano na Série B e perderá vários milhões por causa disso.
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Imagem: Lucas Uebel/Grêmio FBPA
