Há 25 anos, Grêmio começava a decidir mata-mata de Libertadores contra clube amigo

Acostumados a acompanharem o Grêmio em palcos fora do Brasil, os torcedores tricolores sentem falta de uma competição em especial. Isto porque o clube gaúcho novamente não está classificado para a Copa Libertadores da América, competição em que o Tricolor se acostumou a estar.

Um dos líderes de participação entre os times brasileiros, o Imortal soma três títulos do torneio continental, sendo considerado o conjunto do país de maior tradição no certame. Outro grande time sul-americano que tem tradição parecida com a do Grêmio no certame é o Nacional, do Uruguai, que possui um laço de amizade muito forte com o clube gaúcho.

No entanto, apesar da proximidade entre as instituições, os dois clubes já se enfrentaram algumas vezes na maior competição da América do Sul. Um dos episódios mais marcantes foi o mata-mata válido pelas oitavas de final da edição de 1998, quando o Grêmio passou pelo clube uruguaio após uma goleada de 4 a 0 em casa.

Antes disso, no dia 15 de abril de 1998, há exatos 25 anos, o Tricolor Gaúcho conseguiu buscar um importante empate de 1 a 1 no Estádio Centenário, com gol do centroavante Guilherme, o que deu tranquilidade para o time do então treinador Sebastião Lazaroni conseguir a vitória no duelo de volta.

Grêmio enfrentou grandes batalhas na história da Libertadores

Tricampeão da Copa Libertadores da América, o Grêmio completará 40 anos da sua primeira conquista no próximo dia 28 de julho. Campeão em 1983, o Tricolor derrotou o Peñarol na grande final, sagrando-se dono da América pela primeira vez.

Após uma primeira fase arrebatadora, deixando para trás o Flamengo de Zico, o Grêmio classificou-se para a semifinal do torneio continental, que contava com um triangular em turno e returno para decidir o finalista.

Em partidas muito duras e violentas, o Imortal impôs a sua força e eliminou os concorrentes Estudiantes, da Argentina, e América de Cali, da Colômbia, rumo à final da competição. Na grande decisão, o Tricolor viria a bater o temido Peñarol, que era o atual campeão da Libertadores e do Mundial Interclubes.

Com um empate de 1 a 1 no Uruguai e uma vitória de 2 a 1 em Porto Alegre, o Grêmio pintou a América de azul, branco e preto pela primeira vez.