Há 39 anos, Mário Sérgio fazia o seu último gol com a camisa do Grêmio
Cérebro pensante do time campeão do mundo em 1983, o craque Mário Sérgio Pontes de Paiva foi contratado após a conquista da Copa Libertadores da América daquela temporada para jogar apenas três meses no Grêmio. Tendo feito a sua estreia no dia 12 de outubro, contra o Novo Hamburgo, o ex-meia foi fazer o seu primeiro gol com a camisa do Imortal no dia 9 de novembro de 1983 contra o Juventude, em uma vitória de 2 a 0.
Coincidentemente, o seu segundo e último gol pelo Tricolor foi no jogo seguinte, contra o São Borja, há exatos 39 anos, no dia 13 de novembro daquele ano. Em preparação para o Mundial Interclubes, em dezembro, contra o Hamburgo, da Alemanha, o Grêmio usou o Gauchão daquela temporada como uma espécie de pré-temporada para a decisão.
Com isso, jogadores como Mário Sérgio, contratado especialmente para o Mundial, passaram a ter destaque, atuando como titulares. Além do “Vesgo”, o ex-meia Paulo César Caju também foi titular na partida contra o time de São Borja, em duelo válido pelo 2º turno do octogonal Final do torneio regional, quando o conjunto gremista venceu por 3 a 1.
Craque imortal foi peça fundamenta do Grêmio no Mundial de 1983
Nascido em 7 de setembro de 1950, no Rio de Janeiro, o ex-jogador Mário Sérgio faleceu no trágico acidente envolvendo a Chapecoense em 2016, deixando a comunidade do futebol aos 66 anos.
Apesar de ter atuado menos de um ano com a camisa do Imortal, o ex-meia fez história vestindo a tricolor, afinal foi um dos destaques na final do Mundial Interclubes de 1983, em dezembro, alguns meses após ser contratado. Na ocasião, o Grêmio derrotou o Hamburgo, da Alemanha, por 2 a 1, sagrando-se campeão do mundo no Japão.
Apelidado de “Vesgo”, o canhoto foi um pedido do também já falecido Valdir Espinosa, então treinador do clube gaúcho no de 1983. De acordo com Espinosa, a equipe gremista precisava contar com jogadores técnicos como Mário Sérgio e Paulo César Caju para confrontar a força dos alemães do Hamburgo.
