’90 minutos para entrar para história’, diz Renato sobre Libertadores de 1983
Renato relembra sentimento de vencer a primeira Libertadores do Grêmio
Exatos 40 anos atrás, o Grêmio levantava a taça da Copa Libertadores pela primeira vez em sua história, diante da sua torcida, em um estádio Olímpico completamente lotado de gremistas que comemoravam o feito de forma efusiva. O dia era 28 de julho de 1983, quando ocorria a final do campeonato, diante de mais de 73 mil torcedores, o Tricolor Gaúcho venceu o Peñarol por 2×1.
O Imortal foi o primeiro time do Sul do Brasil a carregar consigo esse feito, foi pioneiro em fazer o país inteiro olhar para o futebol gaúcho com mais respeito e atenção.
“A cidade praticamente parou. Não só nos treinos, mas no dia a dia. Vimos a euforia da torcida e a gente mais do que nunca colocou na cabeça que eram 90 minutos para entrar na história do clube”. Foi assim que Renato Portaluppi, o maior ídolo do clube, explicou o sentimento dos atletas ao acompanhar a mobilização da torcida em Porto Alegre durante a semana inteira.
Renato Portaluppi foi um dos grandes jogadores do Grêmio naquele ano, mas o time que foi a campo era recheado de lendas que marcam para sempre a história do clube: Mazarópi, Paulo Roberto, Baidek, Hugo De León e Casemiro; China, Osvaldo e Tita; Renato, Caio (César) e Tarciso. Técnico: Valdir Espinosa.
César entrou em campo na etapa final da partida para coroar o Grêmio com a taça, marcando o gol da vitória em cima de um Peñarol que fez literalmente de tudo para que isso não acontecesse.
