Ídolo do Grêmio já teve jogo adiado no Brasil por tragédia; relembre
A trajetória gloriosa do ídolo do Grêmio
Francisco Arce, ex-lateral-direito paraguaio, deixou sua marca no futebol brasileiro ao representar gigantes como Grêmio e Palmeiras entre 1995 e 2002. Durante esse período, sob o comando de Felipão, ele levantou duas taças da Libertadores e ficou conhecido como um ótimo cobrador de faltas. Seus duelos em campo contra o Fluminense foram memoráveis, mas um evento trágico ligado ao clube carioca marcou profundamente sua vida.
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Devastadora tragédia pessoal
Em julho de 2021, quando Arce atuava como técnico, a partida entre Fluminense e Cerro Porteño, válida pelas oitavas de final da Libertadores, teve que ser adiada. O motivo, a dolorosa perda de seu filho, Alexsandro Javier, em um terrível acidente de carro. O jovem de apenas 20 anos não resistiu aos ferimentos e faleceu. Compreensivamente, a Conmebol decidiu postergar o jogo por duas semanas, reconhecendo a imensa dor pela qual Arce estava passando. Nesse período, o clube paraguaio, Cerro Porteño, expressou profundo agradecimento ao Fluminense pela empatia e compreensão.
De jogador a treinador
Para os fãs mais jovens, Arce pode ser um nome que só conheceram através de vídeos e registros antigos, mas ele foi um dos laterais mais dominantes da América do Sul. Sua habilidade nas cobranças de falta se tornou lendária, e ele foi reconhecido inúmeras vezes por sua excelência em campo e pela ótima passagem pelo Tricolor Gaúcho.
No entanto, sua paixão pelo futebol não terminou ao pendurar as chuteiras. Em pouco tempo após sua aposentadoria, Arce mergulhou na carreira de técnico, mostrando a mesma determinação e destreza que exibiu em campo. Começando nas divisões mais baixas do futebol paraguaio, ele rapidamente ascendeu a cargos mais prestigiosos, inclusive comandando a seleção paraguaia em duas ocasiões.