Já está provado que time grande cai, mas e time forte? Cai também! Nos últimos anos Inter e Cruzeiro foram os maiores exemplos de equipes que não tinham elenco para serem rebaixadas, mas que acabaram na segundona. E o Grêmio precisa ficar ligado para não ser o próximo dessa lista.
A equipe do Grêmio rebaixada em 2004 era fraca, o Corinthians de 2007 não tinha nada do time campeão brasileiro dois anos antes. O Vasco, em seus quatro rebaixamentos, também não contava com time competitivo. Só para citar alguns dos grandes que foram rebaixados.
O Cruzeiro montou um time caríssimo para 2019, com a intenção de brigar forte em todas as frentes. Só que deu errado. Na Copa do Brasil até chegaram nas semifinais, caíram nas oitavas da Libertadores para o River Plate e no Brasileirão patinaram, com sete vitórias em 38 jogos
O Inter, rebaixado em 2016, não tinha um time tão forte como o do Cruzeiro, mas não tinha equipe para cair. O problema mesmo foi ter confiado nos jovens e liberado experientes no começo da temporada. O time tinha Alex como referência, Vitinho marcava seus gols e outros bons valores.
Cruzeiro e Inter são exemplos para o Grêmio não repetir
A maior diferença entre Cruzeiro e Grêmio é o pagamento de salários. O time de Minas Gerais já devia para os jogadores, algo que incomoda os atletas e faz diferença na luta contra a queda. Aliás, foi assim que vazou o áudio de Thiago Neves falando sobre o CSA, antes de perder um pênalti neste jogo.
O elenco milionário da Raposa tinha também Dedé, Edilson, Orejuela, Egídio, Dodô, Rodriguinho, Pedro Rocha, Sassá e Fred. Somaram só 36 pontos e caíram em 17º lugar. Cruzeiro e Inter são exemplos recentes, que mostram que elenco bom também rebaixa time grande.
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Imagem: André Durão
