Interino do Grêmio deixa dicas para novo treinador: “variações táticas”
James Freitas comandou o Tricolor no GreNal 447

James Freitas deixa recado para novo treinador do Grêmio
Após o empate no GreNal 447, na noite deste sábado (19), o técnico interino James Freitas destacou o recado que pretende deixar para o futuro comandante do Grêmio. Segundo ele, a principal mensagem será sobre a versatilidade do elenco. O Tricolor encarou o Inter na noite de ontem e ficou no empate em 1 a 1, com Freitas à beira do gramado.
“Nós temos um elenco que nos possibilita uma série de variações táticas, que podem ser construídas ao longo do trabalho. Essa será a informação mais pertinente que eu vou passar para ele (novo treinador) em relação às características e qualidade dos jogadores que a gente dispõe”, disse James.
Mudanças
Para o clássico, James promoveu três mudanças na equipe titular. Na lateral-esquerda, Marlon entrou no lugar de Lucas Esteves. No meio-campo, Dodi foi escalado para reforçar o setor, enquanto no ataque, Monsalve apareceu como novidade, ocupando a vaga que vinha sendo de Pavón.
Sobre a escolha por Monsalve, James explicou que buscava um jogador com características diferentes para a função. A ideia era ter mais mobilidade e agressividade pelo lado do campo.
“O Monsalve é um jogador com um talento muito acima, ele é brilhante. Conversamos bastante em relação a alguns aspectos que a gente entende, e a comissão que estava aqui já entendia também, que ele deveria evoluir em relação ao jogo. É um jogador jovem, de 21 anos, que tem um futuro brilhante”, inciou.
A última vez que Monsalve havia sido titular pelo Imortal foi no primeiro clássico da final do Gauchão, no dia 8 de março.
“Em relação à ausência do Pavón, a gente optou por refrescar a equipe, e ele tinha um desconforto de uma pancada no tornozelo. Tínhamos outros jogadores em condições de ir para dentro do campo e competir melhor que ele, foi só isso, uma opção mais técnica mesmo”, acrescentou.
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Sobre a opção na lateral, James Freitas foi na mesma linha da resposta sobre Monsalve. Nos microfones da sala de imprensa da Arena, disse que optou por Marlon por conta do vigor e da combatividade.
“O Marlon é um jogador de qualidade, ele tem um apoio muito forte. Hoje ganhou bastante duelo, é muito competitivo, já conheço ele da época do Fluminense, quando trabalhei lá com o Roger. A opção por ele passa também por uma ideia de colocar jogadores mais refrescados do ponto de vista físico, que pudessem ir para o campo e entregar um jogo de intensidade, para competir o tempo todo”, concluiu.