Jornalista acusa gremistas de racismo e ex-vice do Grêmio se pronuncia: “inaceitável”

Grêmio: Acusações de racismo e repercussão na calçada da fama

Neste final de semana, a Calçada da Fama da Arena do Grêmio foi palco de um episódio polêmico que gerou intenso debate nas redes sociais. A placa de Roger Machado, ídolo Tricolor, foi vandalizada, coberta com cimento por torcedores Gremistas. O ato gerou uma onda de indignação, especialmente após o jornalista Leandro Behs, identificado com o Internacional, afirmar que havia um “contexto racista” na ação.

Behs destacou que outros ex-jogadores e profissionais brancos que também estão na Calçada da Fama nunca sofreram ataques semelhantes. Em sua visão, o vandalismo não se limitou a um desagravo a Roger, mas representou um ato de racismo.

“Vamos lá: Bonamigo, Espinosa, Mauro Galvão e Carlos Miguel, todos eles brancos, nunca sofreram atos de vandalismo. Mas com Roger, houve um ato de racismo. E isso precisa ser investigado”, declarou Behs em um vídeo publicado no YouTube.

Ex vice do clube não ficou calado

A repercussão foi imediata e o ex-vice de futebol do Grêmio, Paulo Caleffi, não hesitou em se manifestar. Em um post no Twitter, ele qualificou a acusação de Behs como “inaceitável”, reforçando que o Grêmio é um clube antirracista e que não deve ser rotulado dessa forma.

“Chega de tentar nos rotular com essa pecha. O Grêmio é antirracista!”, afirmou Caleffi

O episódio na 'Calçada da Fama' do Grêmio gerou as mais diversas opiniões. Até então, nada que fugisse do contexto. Agora, um influenciador identificado com o arquirrival falar em racismo é INACEITÁVEL. Chega de tentar nos rotular com essa pecha. O Grêmio é antirracista! ✊🏿🇪🇪 pic.twitter.com/HETQTe8bvv

— Paulo S. P. Caleffi (@p_caleffi) November 3, 2024

Enquanto a direção do Grêmio busca esclarecer os fatos e identificar os responsáveis pelo ato de vandalismo, o clube se vê em meio a uma discussão crucial sobre racismo e respeito no futebol.

Imagem destaque: Reprodução