A manutenção de boa parte do grupo e as poucas mudanças no time deixaram alguns profissionais da imprensa, bem como muitos torcedores, preocupados com o Grêmio para o ano de 2022. Se compararmos a equipe da última temporada com a provável escalação para o duelo de logo mais contra o São José, veremos apenas três mudanças.
O zagueiro Bruno Alves, o lateral-direito Orejuela e o atacante Janderson serão as únicas novidades no escrete Tricolor. No entanto, apesar da desconfiança de muitos acerca do ano vigente, o colunista José Augusto Barros, da GZH, afirma com veemência que o Grêmio não terá dificuldades para voltar à elite do futebol brasileiro.
Segundo Barros, o rebaixamento do Tricolor se deu no período em que Tiago Nunes estava à frente da casamata do clube. No tempo que esteve trabalhando no Grêmio, Nunes conseguiu uma marca muito negativa, somando dois pontos em sete jogos. Já os seus sucessores, Felipão e Vagner Mancini, conseguiram realizar campanhas melhores, tanto que, isoladamente, atingiriam uma vaga na Sul-Americana.
“Além disso, acredito que a direção acertou ao manter jogadores que não tiveram tanta responsabilidade na campanha e mandar embora outros, como Alisson e Rafinha. Creio que essa base, que estreia nesta quarta, sobe com relativa facilidade para a Série A de 2022.”, cravou o jornalista.
De fato, o time de Vagner Mancini não deve fugir muito do que se viu nos últimos jogos. No entanto, o mecanismo de jogo e outras ideias podem pintar. Além disso, a equipe manteve uma espinha dorsal, formada por Gabriel Grando, Geromel, Thiago Santos, Ferreira e Diego Souza, o que pode facilitar em alguns momentos de maior tensão dentro de campo.
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IMAGEM: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPA
