Jornalista bate na mesa e quer saber onde está o dinheiro da Arena do Grêmio; entenda
Qual o negócio da Arena do Grêmio?
O conceito por trás da Arena do Grêmio é relativamente simples, o Tricolor Gaúcho precisava de um novo estádio, e em troca de sua antiga casa, o Olímpico, fez um acordo para que uma empresa gerisse e financiasse a construção da nova Arena. A OAS, uma grande empresa de construção, comprou a ideia e se comprometeu a administrar a Arena por 20 anos, dividindo as receitas com o Imortal. A ideia era utilizar o antigo estádio como entrada e, através da parceria e receitas geradas, pagar os R$ 500 milhões investidos na construção do novo estádio.
Questões pendentes na gestão
A gestão da Arena do Grêmio tem uma série de responsabilidades financeiras. Primeiramente, todas as receitas geradas pelo estádio (ingressos, aluguéis, associações e outros) deveriam ser usadas para pagar empréstimos bancários, cobrir operações e manter o estádio. No entanto, rumores indicam que os empréstimos bancários estão em atraso, resultando em ações de cobrança. Além disso, a manutenção do estádio deixa a desejar, o que sugere que os fundos não estão sendo aplicados conforme estipulado no contrato.
Perguntas sem resposta sobre a adminstração
Dada a situação preocupante, várias questões permanecem sem resposta:
- Qual a razão do Grêmio, como parte interessada na Arena, não exercer seu poder de sócio?
- Por que o clube não separa sua parte dos recursos e questiona o não cumprimento das responsabilidades contratuais pela administração?
- O destino do dinheiro que os torcedores investem em cada jogo na Arena é um mistério.
- As razões para os atrasos nos pagamentos dos empréstimos e a insuficiente manutenção do estádio ainda não estão claras.
- Finalmente, por que o Grêmio não toma uma postura mais firme frente a estas questões?
