O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, falou a verdade, meses atrás, quando disse que faria de tudo para livrar seu time da segunda divisão. Conforme o jornalista Eduardo Gabardo, em outubro a direção prometeu pagamento de R$ 1 milhão por vitória, para ser dividido entre jogadores e funcionários do clube.
Contudo, esse pagamento não seria realizado de forma imediata, após a vitória ser consumada, como foi o caso do jogo contra o Juventude. Então, os atletas só receberiam a fortuna depois que a competição terminasse. E, apenas se o time continuasse na primeira divisão.
Por mais que pareça ser um valor elevado pagar milhões para os jogadores, isso é muito mais barato do que o rebaixamento. A queda para a segunda divisão afetaria os cofres da equipe não por apenas um ano, mas algo que prejudicaria as próximas três ou quatro temporadas, pelo menos.
Gabardo ainda fez uma conta: se o Grêmio conseguir ganhar seis jogos neste período, contando o jogo contra o Juventude, e escapar da Série B, o pagamento será de R$ 6 milhões. Dessa forma, cada jogador receberia cerca de R$ 180 mil, para ajudar a comprar os presentes de Natal neste fim de ano.
O pagamento de bicho era algo muito comum nas décadas de 1970, 1980 e 1990. E fazia realmente sentido. Só que no futebol atual, com os jogadores ganhando milhares de reais por mês, deixou de ser tão eficaz. A não ser nas divisões inferiores, como Série C e Série D, por lá ainda ajuda a conquistar bons resultados.
Grêmio precisa de campanha heroica para não cair
Somente uma campanha heroica manterá o Grêmio na primeira divisão. É necessário somar mais 18 pontos de 27 possíveis, o que dá um aproveitamento de 66,66% dos pontos a serem jogados. Atualmente, a linha de corte está em 44 pontos, aumentando um ponto em relação à última rodada.
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Imagem: Reprodução Youtube
