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Justiça retoma processo de penhora da Arena do Grêmio, e clube evita comentar

Tricolor é parte direta do processo pelo estádio

Gramado Arena GreNal
Foto: Portal do Gremista

Justiça volta a tratar de penhora da Arena

O imbróglio judicial envolvendo a Arena do Grêmio voltou à tona. Na sexta-feira (4), a juíza Adriana Cardoso dos Reis, da 37ª Vara Cível de São Paulo, determinou a retomada do processo de penhora do estádio, que havia sido suspenso desde setembro de 2023. A informação é do jornalista Jocimar Farina, de GZH.

A ação judicial foi iniciada em junho do ano passado, mas foi paralisada por decisão da 24ª Câmara de Direito Privado, que preferiu aguardar o desfecho de um processo semelhante que ainda tramita no Rio Grande do Sul — o qual permanece sem resolução. Diante dessa inércia, a Justiça paulista decidiu dar continuidade à execução.

O Grêmio aparece diretamente no processo desde que passou a deter os valores que antes seriam pagos ao Banrisul pela construção da Arena. Procurado pela coluna de Jocimar, o clube optou por não se manifestar sobre a reabertura do caso.

Segundo o advogado Eduardo Peña, representante da Arena Porto-Alegrense, o andamento da execução já era esperado e não compromete as atividades do estádio. Ainda assim, a defesa pretende questionar possíveis excessos nos valores cobrados.

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Entraves financeiros e disputa pela gestão da Arena

Atualmente, os valores arrecadados pela Arena do Grêmio, descontadas as despesas operacionais, são repassados ao clube e à empresa Reag, que adquiriu os créditos anteriormente pertencentes ao Santander e ao Banco do Brasil.

Nos últimos meses, o Grêmio tentou reduzir o valor mensal de R$ 1,5 milhão que transfere à Arena Porto-Alegrense — quantia relacionada ao acesso dos sócios ao estádio. A Justiça, no entanto, aceitou apenas parte do pedido, permitindo uma redução de R$ 150 mil.

Apesar da retomada do processo de penhora, segundo Jocimar, nos bastidores há sinais de desinteresse tanto por parte do clube quanto da Reag em levar a disputa judicial até as últimas consequências, o que pode resultar na extinção do caso. Porém, nenhuma manifestação oficial de desistência foi registrada até o momento.

Outro desafio no horizonte do Grêmio envolve a gestão da Arena. O contrato atual garante à Arena Porto-Alegrense o controle administrativo do estádio até dezembro de 2032. Para antecipar essa posse, o clube precisaria desembolsar cerca de R$ 160 milhões. Há, no entanto, especulações de que a empresa aceitaria um acordo à vista por aproximadamente R$ 60 milhões.

 

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