Kannemann jogou apenas metade dos jogos do Grêmio desde sua renovação
A renovação contratual de Kannemann com o Grêmio já ganhou ares de novela nesta reta final de 2022. A diretoria comandada pelo presidente Alberto Guerra deseja manter o zagueiro, de 31 anos, em Porto Alegre para a disputa das próximas temporadas. No entanto, o estafe do argentino faz jogo duro e não topa as condições apresentadas pelo Tricolor.
O clube gaúcho tem a intenção de reduzir os salários do zagueiro, que recebe cerca de R$ 1,1 milhão, um dos gastos mais altos da folha mensal. Na última oferta, o Imortal colocou na mesa um salário fixo de R$ 400 mil mensais para 2023, com gatilhos que poderiam fazer o jogador faturar mais R$ 4 milhões ao longo de 2023, caso disputasse 80% das partidas do ano.
Insatisfeito, o estafe realizou uma contraproposta e pediu R$ 800 mil mensais fixos, além de bonificação por partidas disputadas que poderiam fazer com que o argentino recebe algo próximo dos atuais R$ 1,1 milhão.
“Medo” do Grêmio é justificado por conta dos números de Kannemann
A explicação da diretoria para diminuir o salário de Kannemann é a baixa participação em partidas no últimos anos. De acordo com levantamento do jornalista Paulinho Pires, da Bandeirantes, publicado no blog do também jornalista João Batista Filho, desde que assinou sua última renovação contratual, no dia 29 de novembro de 2018, o zagueiro só esteve em campo em 41% dos jogos do Grêmio. O clube entrou em campo 274 partidas e só contou com o gringo em 113.
- 2019 – 41 jogos – 73 do Grêmio no ano = 56,16%
- 2020 – 34 jogos – 74 do Grêmio no ano = 45,95%
- 2021 – 29 jogos – 72 do Grêmio no ano = 40,28%
- 2022 – 9 jogos – 55 do Grêmio no ano = 16,36%