Lei do Mandante já está valendo: o que muda nos jogos do Grêmio?
A Lei do Mandante foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, alterando regras para a venda dos direitos de transmissões esportivas. A partir de agora, os clubes mandantes podem negociar as transmissões como bem entenderem. A regra já está valendo, mas ainda vai demorar para ser aplicada na Série A.
Desde 1998, com a Lei Pelé, o direito de transmissão das partidas de futebol pertencia aos dois clubes envolvidos. Vinha dando certo até pouco tempo, até que o Athletico-PR não renovou contrato com o Premiere e acertou com a TNT, fazendo com que muitos de seus jogos ficassem sem cobertura no Brasileirão.
A Lei do Mandante deixou claro que os contratos em vigor serão respeitados. A Globo possui vínculos que seguem até 2024 e somente em 2025 poderemos perceber grandes mudanças na primeira divisão e nos jogos do Grêmio.
Os clubes sem contratos já podem acionar a nova lei. Por exemplo, se o Brusque, de Santa Catarina, subir para a primeira divisão, poderá vender seus jogos em casa para qualquer canal, streaming ou criar uma plataforma própria. Mas, se o Coritiba que tem acordo com TNT e Globo subir, terá que respeitar os contratos.
Lei do Mandante é boa ou ruim?
Vários dirigentes defendem que conseguirão ganhar mais dinheiro com a venda em separado de seus jogos. Entretanto, os clubes menores podem sofrer para conseguir o mesmo valor que era pago anteriormente, já que o interesse é menor.
Além disso, para o torcedor isso pode ser péssimo. Imagina se cada time decide vender seus jogos para um serviço de streaming ou canal de televisão. Então teríamos um carnaval nas transmissões, ficando difícil até para saber onde passaria o jogo.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA