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Liberação da venda de bebidas alcoólicas nos estádios

Esmiuçando a polêmica acerca da liberação ou não de bebidas alcoólicas nos estádios de futebol no Rio Grande do Sul, o repórter da rádio Guaíba, Giovani Gafforelli, apurou sobre o tema em uma série de reportagens.

De acordo com o terceiro episódio da matéria publicada pelo jornalista, o artigo escutou a opinião de dirigentes da dupla GreNal, Juventude, Ypiranga de Erechim e do São José E.C.

Dos clubes gaúchos que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, a assessoria de comunicação do Internacional relatou que o assunto não foi discutido internamente e se manteve neutro sobre a questão.

“O Conselho de Gestão não foi consultado sobre o tema. Por essa razão, o presidente prefere não se manifestar até uma deliberação com a sua diretoria”, afirmou.

Entendendo que a captação financeira dos clubes do interior fica prejudicada, o vice-presidente de Comunicação e Marketing do Juventude, Fábio Pizzamiglio, confessou que a proibição de consumo de álcool nos estádios é apenas uma ação paliativa, que não evita brigas e confusões.

“A gente sabe que problemas acontecem com ou sem a bebida alcoólica. Quem quer fazer a baderna vai fazer igual. Isso (proibição) acaba só atrapalhando a venda dos clubes, que poderiam ter lucro com relação a isso. E também atrasa a festa, todo o espetáculo, que poderia iniciar mais cedo até por conta do ingresso antecipado dos torcedores”, ressaltou.

Rebaixado para a segunda divisão do Brasileirão, a assessoria de imprensa do Grêmio informou que não vai externar sobre o mérito da questão e que a preocupação do clube se restringe apenas no que se refere ao futebol.

“A prioridade está sendo o futebol”, frisou.

Questionado sobre a posição do clube sobre a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, o presidente do Ypiranga de Erechim, Adilson Luis Stankiewicz, justificou que a proibição afeta diretamente o faturamento de times pequenos.

“É uma grande falácia que isso (álcool) estimula a violência. Não existe nenhum dado concreto que possa se apresentar que comprove que a proibição da bebida alcoólica no estádio tenha diminuído a violência. O que ocorreu na verdade, foi a diminuição de público nos estádios em função de todas as dificuldades que se impõem, inclusive a impossibilidade do cidadão de bem poder consumir a sua cerveja durante a partida”

Sendo enfático a favor da liberação da venda de álcool, o presidente do São José E.C, Flávio Abreu, ressaltou que existem métodos eficientes para identificação dos arruaceiros pelas autoridades do estado.

“As brigas começam lá fora, pois o torcedor bebe bem mais [fora] do que poderia [beber] dentro do campo. Eu não vejo nenhum problema na segurança da Brigada Militar, do Judiciário, dos fiscais da Federação identificarem o torcedor e não deixarem ele entrar, o causador da briga”, salientou.

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Imagem: Reprodução

Roberto Salatino

Jornalista com alma azul celeste. Fanático por futebol e pelo Grêmio.

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