Seria viável uma liga com os principais clubes da América do Sul?
Afinal de contas, qual seria o impacto no futebol se um movimento desta natureza fosse proposto por aqui?
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Na semana passada, a notícia de que os 12 clubes dos mais ricos da Europa iniciaram um movimento para a criação de uma Superliga sem a ingerência da UEFA e da FIFA produziu polêmica no mundo do futebol.
Com exceção do PSG da França, Bayern de Munique e Borussia Dortmund, ambos da Alemanha, os principais times do velho continente propuseram que a competição mantenha 15 clubes fixos, sem rebaixamento, com outras cinco vagas sendo ocupadas por clubes convidados, sem um critério claro definido.
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Diante da diminuição das receitas em razão da pandemia gerada pela Covid-19, clubes de três países diferentes se articularam para elaborar uma competição para a obtenção de mais recursos financeiros, entre os quais Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham (Inglaterra); Milan, Inter de Milão e Juventus (Itália); e Atlético de Madri, Barcelona e Real Madrid (Espanha).
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Seria viável uma liga com os principais clubes da América do Sul?
A justificativa dos 12 clubes dissidentes não pegou bem entre os românticos apaixonados por futebol. Treinadores conceituados no mundo rejeitaram a fórmula que não premia o mérito esportivo, entre eles o comandante do Liverpool, Jürgen Kloop, e o comandante do Manchester City, Pep Guardiola, argumentando que isso implodiria clubes tradicionais no cenário do futebol europeu, embora não tenham o mesmo poder de investimentos.
O ex-jogador do Manchester United, Gary Neville, falou de maneira emblemática contra a criação de um campeonato elitizado como o que vem sendo arquitetado. Diante da repercussão negativa e a pressão das torcidas, os clubes ingleses acabaram recuando.
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“Eu torço pelo Manchester United há 40 anos na minha vida e estou enojado. Absolutamente enojado. Estou com nojo principalmente do Manchester United e Liverpool. No Liverpool, eles dizem que “você nunca andará sozinho”, as pessoas do clube, os torcedores. Manchester United, 100 anos. Nascido de trabalhadores por aqui. E estão entrando em uma liga sem competição, da qual não podem ser rebaixados.
É uma absoluta desgraça. A motivação é a ganância. Tirem todos os pontos deles amanhã. Ponha-os na parte de baixo da liga. E tire o dinheiro deles. Sério. Você tem que pisar nisso. É um crime. É um ato criminoso contra os fãs de futebol neste país. Não se engane. Este é o maior esporte do mundo, o maior esporte deste país, é um ato criminoso contra os torcedores. Simples assim. Tirem os pontos. Tirem o dinheiro. Punam os clubes”, esbravejou o ex-Manchester United, Gary Neville.
Com seria com clubes na América do Sul?
Até o Campeonato Brasileiro de 2018, a diferenças na distribuição nas cotas de televisão entre Grêmio e Corinthians, por exemplo, girava em torno de R$90 milhões.
Com um mercado consumidor mais abrangente, as equipes de São Paulo e Rio de Janeiro recebiam valores muito acima dos outros, mesmo com menos títulos que o tricolor gaúcho. Isso mudou em 2019.
Tendo como objetivo um equilíbrio financeiro, as cotas passaram a ser distribuídas de maneira mais igualitária e com 40% entre todos os clubes que disputam o brasileirão, 30% para o número de partidas transmitidas e 30% em premiação por posição.
Certamente o Grêmio entraria entre os clubes fundadores preenchendo todos os requisitos necessários, ou seja, torcida grande, títulos relevantes, tradição e poder de investimento.
Levando em consideração o abismo financeiro entre os clubes europeus e os clubes sul-americanos, seria viável implementar uma competição ente os maiores clubes do continente sem interferência da Conmebol?… Afinal de contas, qual seria o impacto no futebol se um movimento desta natureza fosse proposto por aqui?
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