Lisca não quer mais ser conhecido como “bombeiro”, que assume times em situações críticas e ajuda na salvação contra rebaixamentos. Em entrevista ao O Bairrista, o treinador revelou que não foi procurado pelo Grêmio, mas caso tivesse sido, daria um “não” como resposta.
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“O Mancini está lá agora tomando as providências. Eu olhei a tabela, olhei a situação e olhei o grupo. Mas, vou te falar: como eu não fui no Juventude, eu não iria também. Nesse ano, não quero essa marca. Eu defini que em 2019, 2020 e 2021 eu não trabalharia assim”, afirmou o treinador.
O treinador já rejeitou convites de Juventude, Sport, Bahia e Náutico nesta temporada, só para não pegar equipes em situação delicada nos pontos corridos. A fama de bombeiro veio após salvar o Ceará da Série C em 2015 e em 2018, mantendo o Vozão na elite nacional.
“Foi plano de carreira. Recebi outros convites. Recentemente, da Série A, para tentar tirar do Z4, fui convidado por Bahia e Sport. E na Série B fui pelo Náutico. Como tampão, nos clubes que eu passei, não quero”, afirmou o técnico.
Lisca aceitaria apenas um time
O treinador começou o Brasileirão pelo América Mineiro, time que ele ajudou a subir em 2020. Contudo, pulou da barca no começo da competição. Agora que Mancini veio para o Grêmio, ele teria aceitado o convite para retornar ao Coelho, se lhe fosse feito.
“Eu falei pras minhas filhas. O único clube que eu iria nesse ano pra tentar salvar seria o América-MG. O América-MG agora não está tão apertado, mas, por gratidão, eu iria. Se me chamassem em um estado de emergência, eu iria. Mas eles fizeram certo em buscar o Marquinhos Santos”, comentou.
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Imagem: Aldo Carneiro
