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Maicon revela verdadeiro motivo que definiu sua rescisão no Grêmio: “toma no c***”

Ídolo encerrou seu vínculo com o Tricolor em 2021

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Imagem: Getty Images

Maicon abre o jogo sobre tempos de Grêmio

Maicon, um dos principais nomes da história recente do Grêmio, abriu o jogo sobre sua saída do clube em 2021. Em entrevista ao programa “Um Assado Para…”, do comunicador Duda Garbi, o ex-volante revelou os bastidores da rescisão de contrato, ocorrida durante a campanha que terminou no rebaixamento para a Série B.

Segundo Maicon, a situação começou após sua expulsão contra o Corinthians, quando discutiu com o árbitro Bráulio da Silva Machado. No vestiário, revoltado, o então capitão gremista teria xingado todos os diretores presentes, poupando apenas o então presidente Romildo Bolzan, que não estava no local. 

“Me mandaram embora porque no vestiário eu xinguei todos os diretores. Só não xinguei o presidente porque ele não estava. Eu falei que aquele árbitro (Bráulio da Silva Machado) que me expulsou não poderia apitar nossos jogos. Ele minava o jogo, tinha implicância comigo e eu era o capitão do time, tinha que falar com o cara”, iniciou Maicon.

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O ex-jogador relatou que o ambiente era de acomodação e que os dirigentes agiam como se a situação do time fosse confortável, apesar dos resultados ruins. Maicon disse ter cobrado uma postura mais firme da direção, afirmando que o desempenho em campo e fora dele era ruim, e que a diretoria deveria assumir responsabilidades.

“Fui expulso no jogo, cheguei no vestiário e disse: ‘nada justifica minha expulsão, eu errei, mas para vocês está tudo confortável aqui. Parece que a gente está em primeiro‘, e aí o vestiário ficou um silêncio. Eu falei: ‘a gente sempre falou dos árbitros, só que agora está tudo uma merda. Eu tô uma merda, o time tá um merda e vocês são uma merda porque não fazem nada’”, acrescentou.

Por fim, Maicon revelou que sua indignação foi ainda maior porque Romildo Bolzan havia colocado pessoas sem experiência no futebol para proteger sua gestão. Sem esconder a frustração, contou que encerrou a discussão com novas ofensas e saiu pronto para encerrar sua trajetória no Tricolor.

“Eram pessoas que não entendiam nada de futebol e que o presidente botou lá para serem escudos dele. Essa é a realidade. Eu cheguei no vestiário e falei: ‘vocês gostam de surfar na onda, porque quando o time tá ganhando, vocês podem andar na cidade. Agora a gente que tá aqui, que perde o jogo, não pode fazer nada. Quer saber de uma coisa? Vão todos tomar no c*.’ Peguei minha mala e fui embora”, concluiu.

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