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Marcelo Grohe deixou o Grêmio por culpa de Weverton e Alexandre Mattos; entenda

Grêmio Alexandre Mattos
Imagem: Divulgação/ ESPN

Weverton e Mattos foram ‘responsáveis’ por saída de Grohe do Grêmio

A venda de Marcelo Grohe, na reta final de 2018, deixou uma lacuna importante no time do Grêmio. A saída do goleiro para atuar no Al-Ittihad, da Arábia Saudita, pegou os torcedores de surpresa e os “culpados” foram revelados nesta semana. Durante entrevista ao podcast do ex-jogador Denilson, Alexandre Mattos, que atualmente ocupa um cargo de dirigente no Athletico-PR, relembrou bastidores da ida de Weverton para o Palmeiras, time no qual trabalhava na época, que estão diretamente ligados à saída de Grohe do Tricolor Gaúcho.

Segundo Mattos, cerca de um ano e meio após conhecer Weverton e deixar seu contato, pedindo para ser contato em caso de uma saída do Furacão, um empresário, que também agencia a carreira de Dudu, ligou para seu telefone. Próximo de deixar o Athletico-PR, o goleiro estava quase acertado com o Al-Ittihad, clube da Arábia Saudita que acabou contratando Marcelo Grohe.

Ele me disse, ‘Alexandre, eu acertei aqui com o Weverton e, cara, não estou entendendo nada. Nós estamos vendendo ele lá para o Al-Ittihad por 1,5 milhão de dólares (cerca de R$ 5,5 milhões à época) e ele falou comigo o seguinte. Está tudo certo já, praticamente vendido. Só que ele falou: eu dei minha palavra para o diretor do Palmeiras, que eu ia ligar para ele, então liga pra ele pra mim’. E o empresário falou: ‘não estou entendendo nada, mas tenho que te ligar’“, contou Mattos.

Ao ser comunicado dos valores e do curto tempo até o fim do contrato com o Athletico-PR, o dirigente descartou pagar alto pelo negócio, mas tratou de conversar diretamente com Weverton por telefone. O goleiro chegou a ter o receio de fechar com o Palmeiras tendo em visto que teria que disputar posição com os experientes Fernando Prass e Jailson. Após o papo e o “sim” do goleiro, Mattos passou a negociar com Mario Celso Petraglia, presidente do Athletico-PR.

Liguei para o Petraglia e disse que estava querendo Weverton, ele falou ‘Já está vendido’. (Falei) ‘Vamos ter calma. Ele quer vir para cá, deixa eu te ajudar. Botei o (Raphael) Veiga (por empréstimo em 2018) aí com você. Deixa eu te ajudar’. Ele queria trocar pelo Veiga, mas não dá e que 1,5 milhão de dólares não pagaria, pois o goleiro tinha 30 anos e estava a seis meses de finalizar o contrato. Chegamos em um acordo de pagar 2 milhões de reais em 10 parcelas de 200 (mil), e o Weverton veio”, revelou o dirigente.

Diante da reviravolta no futuro de Weverton e a permanência no futebol brasileiro para atuar no Palmeiras, o Al-Ittihad não tirou os olhos do futebol brasileiro para contratar um novo goleiro e buscou fechar com Marcelo Grohe. Em dezembro de 2018, o Imortal fechou a venda do ídolo por cerca de 3 milhões de dólares (R$ 11,6 milhões).

Não ia o Marcelo Grohe. Na hora que ele (Weverton) deu o não lá, eles (Al-Ittihad) foram no Marcelo Grohe“, completou Mattos.

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