Ministério Público denuncia 11 indivíduos por ataque ao ônibus do Grêmio
A denúncia foi formalizada na terça-feira (28) pela Promotoria de Justiça do Torcedor e Grandes Evento

Ministério Público denuncia 11 envolvidos em ataque ao ônibus do Grêmio no Aeroporto Salgado Filho
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) denunciou 11 homens pelo ataque ao ônibus do Grêmio, ocorrido no dia 16 de agosto, nas imediações do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. A denúncia foi formalizada na terça-feira (28) pela Promotoria de Justiça do Torcedor e Grandes Eventos.
Os acusados vão responder por associação criminosa, dano qualificado, lesão corporal e ameaça. O MPRS ainda solicitou a prisão preventiva de um dos denunciados, considerado o articulador da emboscada. O Juizado do Torcedor e Grandes Eventos vai julgar o caso, atuando nos processos que envolvem violência em ambientes esportivos.
A Polícia Civil conduziu a investigação e encerrou o inquérito em setembro, quando indiciou os mesmos 11 suspeitosidentificados nas imagens e perícias técnicas.
Relembre o caso ocorrido em agosto
O episódio aconteceu no dia 16 de agosto, quando a delegação do Grêmio se preparava para embarcar rumo a Belo Horizonte, onde enfrentaria o Atlético-MG. Um grupo invadiu a área restrita do aeroporto e cercou o ônibus gremista.
Três seguranças tentaram conter o tumulto, mas Luis Fernando Cardoso, conhecido como Fernandão, acabou agredido. Durante a confusão, alguém arremessou uma pedra contra o veículo, o que assustou jogadores, dirigentes e membros da comissão técnica que estavam dentro do ônibus.
Embora ninguém tenha ficado ferido, o clima de tensão foi intenso. Câmeras de segurança e impressões digitais coletadas pelo IGP ajudaram a identificar 11 dos 44 participantes da ação violenta.
Desdobramentos e punições internas no Grêmio
Na época, o Tricolor suspendeu três envolvidos e comunicou que os nomes dos indiciados seriam encaminhados ao Quadro Social para análise de eventuais punições adicionais, caso fossem associados.
Entre os identificados, quatro têm antecedentes criminais, e as investigações apontam um deles como líder do grupo, com registros por roubo, furto, porte ilegal de arma e tumultos em estádios.
Atualmente, todos os acusados respondem em liberdade, enquanto o processo segue sob análise judicial.
