Narrador não quer nem saber e detona velocidade do time do Grêmio
A velocidade do time do Grêmio, ou pior, a falta dela, tem saltado aos olhos de todos que acompanham os jogos do Tricolor Gaúcho. O presidente Alberto Guerra e seus diretores, que compõe o departamento de futebol do clube, entregaram para Renato Portaluppi e sua comissão um grupo de jogadores de boa qualidade técnica.
No entanto, em campo o que se vê é um Grêmio que sabe jogar quando tem a posse de bola, mas que sofre quando o adversário da as cartas. Falta ‘aguerrimento’, a equipe não tem pegada, não marca ninguém. Desse modo o oponente fica com espaços generosos para articular e acaba se impondo.
Para piorar um pouco a situação, falta ao Tricolor Gaúcho velocidade na execução das ações, tanto na fase defensiva, como na transição ofensiva, a troca de passes é morosa e o time pouco se arrisca em uma progressão rápida. Logo o futebol do Imortal se torna previsível e de fácil marcação, um pecado capital nos dias de hoje.
Narrador destaca Palmeiras como exemplo para o Grêmio
Se pegarmos a ponta de cima da tabela do Brasileirão vamos encontrar o Botafogo, líder absoluto, seguido por Palmeiras, Cruzeiro e Fortaleza, fechando o G4, todos tem uma característica em comum: a intensidade,. Estas equipes praticam um futebol de velocidade, visando a verticalidade, some-se a isso a imposição física.
O narrador Pedro Ernesto Denardin, da Rádio Gaúcha, escreveu a respeito em sua coluna, em GZH.
“Não há mais lugar para time lento, para equipe que não valoriza a velocidade e a força. Elas formam o que chamamos de intensidade. São times que colocam na frente de tudo a ideia de competição. Se pegarmos o exemplo do Palmeiras, que caminha para ganhar novamente o campeonato, veremos que é um time formado por grandes jogadores, mas que também não abrem mão da intensidade”, afirmou o narrador.