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“Estou quase jogando a toalha”; Pedro Ernesto lamenta briga de torcedores do Grêmio e comenta punição

O domingo tinha tempo bom, temperatura própria de um inverno ameno, agradável, propícia para a prática do futebol. O estádio do Grêmio estava lotado, um pouco mais de 50 mil torcedores ocupavam a casa Tricolor, famílias se espraiavam pelas dependências da majestosa Arena. Uma comunhão entre time e torcida para enfrentarem juntos o líder do campeonato. Todos os ingredientes para uma tarde festiva, até que selvagens mancharam a obra, ameaçando a crença em uma sociedade civilizada, e adivinhem, a baixaria foi promovida pelos mesmos de sempre.

Confusão na Arena do Grêmio: jornalista contesta vantagens concedidas às organizadas

Como resultado, além do triste espetáculo, restou que o juizado do torcedor interditou por 90 dias a Arquibancada Norte da Arena. O que prejudica pessoas do bem que ocupam parte daquele local para apreciarem o jogo de futebol, e também ao Grêmio que perde apoio naquele setor e tem sua imagem depreciada além das fronteiras regional e nacional.

O jornalista Pedro Ernesto Denardin, do grupo RBS, escreveu sobre o que chamou de selvageria, em sua coluna do GZH, nesta segunda-feira (22).

“O Juizado do Torcedor puniu quatro torcidas do Grêmio e interditou por 90 dias a arquibancada norte da Arena. É só mais uma interdição, é só mais uma punição. Isto se repete há anos. A direção gremista retirou cadeiras desta parte do estádio para dar vazão aos interesses das torcidas organizadas. Elas têm uma característica comum: geram grandes prejuízos ao clube, o que deverá se repetir mais uma vez”, escreveu Pedro Ernesto.

Comunicador pede exclusão de baderneiros

O Grêmio poderá ser punido com base no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), no seu artigo 1º, a pena prevista é a perda do mando de campo de um a dez jogos. É bom lembrar que o clube é reincidente – em 2021, no jogo contra o Palmeiras, houve invasão de campo e depredação do equipamento do VAR. O jornalista pede a proibição da entrada no estádio daqueles personagens que causam a baderna.

“São sempre os mesmos. As imagens das TVs e dos fotógrafos identificam, com facilidade, os brigões. Por que não proibir definitivamente as  que levam intranquilidade as famílias e prejuízos ao clube? Nem sequer pagam ingressos. São gigolôs dos clubes, são capazes de apedrejar o ônibus dos atletas quando os resultados não vêm, são capazes de ameaçar dirigentes e seus familiares quando contrariados”, publicou o jornalista.

Pedro Ernesto desabafa sua contrariedade

Já no final de sua coluna Pedro Ernesto faz um desabafo demonstrando toda a sua insatisfação e desânimo com a mesmice que vem a muito tempo. O comunicador resume em poucas palavras um sentimento que é de toda a pessoa de bem.

“Até quando? Como será daqui a 90 dias? A arquibancada estará liberada? As torcidas voltarão? Nada mudará? Estou quase jogando a toalha para os vândalos”, desabafou Pedro Ernesto Denardin.

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