Há 72 anos nascia um craque campeão do mundo pelo Grêmio
Mazaropi; Paulo Roberto, Hugo de León, Baidek e Paulo César Magalhães; China, Osvaldo, Mário Sérgio e Paulo Cesár Caju; Renato Portaluppi e Tarciso. Este foi o histórico esquadrão gremista que entrou em campo no dia 11 de dezembro de 1983 para conquistar o título de campeão mundial interclubes para o Grêmio.
Cérebro pensante desse time, o craque Mário Sérgio Pontes de Paiva estaria completando 72 anos no dia de hoje (7) caso estivesse vivo. Nascido em 7 de setembro de 1950, no Rio de Janeiro, o ex-jogador faleceu no trágico acidente envolvendo a Chapecoense em 2016, deixando a comunidade do futebol aos 66 anos.
Apesar de ter atuado menos de um ano com a camisa do Imortal, o meia fez história vestindo a tricolor, afinal foi um dos destaques na final do Mundial Interclubes de 1983 junto de Renato Portaluppi. Na ocasião, o Grêmio derrotou o Hamburgo, da Alemanha, por 2 a 1, sagrando-se campeão do mundo no Japão.
Apelidado de “Vesgo”, o canhoto foi um pedido do também já falecido Valdir Espinosa, então treinador do clube gaúcho no glorioso ano de 1983. De acordo com Espinosa, a equipe gremista precisava contar com jogadores técnicos como Mário Sérgio e Paulo César Caju para confrontar a força dos alemães do Hamburgo.
Por isso, após conquistar a Copa Libertadores da América contra o Peñarol, o Imortal foi em busca da contratação do camisa 11, que sempre foi considerado um craque pela imprensa esportiva. Com um contrato de apenas seis meses, o ex-atleta foi preparado especialmente para o jogo contra o Hamburgo, quando deu um verdadeiro show.
Mário Sérgio no Grêmio: de grande armador aos gabinetes
Após encerrar a carreira como jogador, Mário Sérgio tornou-se técnico, diretor de futebol e comentarista esportivo. Ocupando um cargo na direção do Tricolor Gaúcho em 2005, o eterno campeão mundial ajudou na reconstrução do elenco que voltaria à Série A do Campeonato Brasileiro na famosa Batalha dos Aflitos.