Novo técnico assume o Grêmio com o barco andando e pode ter prejuízos
A direção do Grêmio preparou uma pré-temporada grande, maior do que os clubes brasileiros fazem normalmente. O problema é que isso foi comandado por Vagner Mancini, que acabou de deixar o clube. O reforço físico dado aos jogadores fica, mas os trabalhos técnicos foram perdidos.
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“Sempre que acontece uma troca de comissão, tem uma mudança de método de trabalho. Cada treinador tem a sua forma de trabalhar, o que acaba interferindo na condição física. Hoje em dia, não é só o preparador que condiciona a equipe”, disse o preparador físico Márcio Vitória, do Glória de Vacaria, a GaúchaZH.
Além disso, o modelo de jogo dos treinadores pode ser diferente, o que atrapalha a percepção de futebol dos atletas. Entretanto, Roger deverá manter a mesma formação, o 4-2-3-1, que inclusive foi implementado por ele no clube, no meio da década passada. Para o comentarista Carlos Eduardo Lino, do SporTV, o Grêmio fez certo em mudar agora.
“A pré-temporada que são os Estaduais não afeta tanto o planejamento do ano. Se fosse para mudar, teria que ser agora mesmo. Mas por convicção, não por impulso. O Grêmio ainda é um clube em reformulação, ainda buscando ajuste no modelo de jogo. É natural então que não tenha tanto impacto”, analisou.
Grêmio poderia ter mudado antes
A grande reclamação por parte de torcedores e imprensa é a demora para mudar. Mancini poderia ter sido dispensado no fim de 2021 e o novo técnico contratado. Mas, a direção preferiu insistir neste trabalho, o que claramente deu errado e fez o Grêmio buscar Roger Machado.
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