O Grêmio quebrou o seu histórico e teve quatro treinadores nesta temporada, bem diferente do que aconteceu nos últimos anos. Apenas no Brasileirão foram três nomes, começando com Tiago Nunes, passando por Felipão e agora Vagner Mancini. Então, a questão é que dois deles possuem uma semelhança incrível.
Tiago Nunes teve dois empates e cinco derrotas pelo Grêmio no Brasileirão, deixando o time com 9,5% de aproveitamento. Ele assumiu o Ceará e vem fazendo um trabalho razoável, suficiente para levar o time a Copa Sul-Americana. Lá ele está com 42,85% de aproveitamento, com quatro vitórias, seis empates e quatro derrotas.
Vagner Mancini, que foi buscado no América-MG para o lugar de Scolari teve 47,61% de aproveitamento no seu time anterior. Contudo, no tricolor gaúcho o rendimento baixou para míseros 28,5%, com cinco derrotas e duas vitórias. No Coelho ele teve sete vitórias, nove empates e cinco derrotas.
Para completar, o time precisa somar 71,4% dos pontos restantes até o fim do Brasileirão para não ser rebaixado. Em suma, é um aproveitamento de campeão, coisa próxima do que o Atlético Mineiro vem fazendo até aqui.
Grêmio errou na escolha dos treinadores?
Houve uma grande quebra na troca de Nunes por Felipão e novamente, de Felipão para Mancini. Aliás, se tivesse ido direto de Nunes para Mancini as mudanças seriam menores.
Outra coisa: Denis Abrahão pensa futebol diferente do treinador atual. Esse é outro fator que pode estar atrapalhando o desempenho da equipe.
Mancini tem contrato até o fim de 2022 com o tricolor gaúcho, mas só irá continuar se mantiver o Grêmio na elite. Em caso de rebaixamento, vai ser mandado embora.
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Imagem: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
