Formar um goleiro de alto nível não é algo fácil, ainda mais dois praticamente ao mesmo tempo. O técnico Luiz Felipe Scolari terá um dilema para escolher entre Chapecó e Brenno, qual deles será o titular? Existem motivos para defender cada um deles.
O primeiro foi titular em todos os jogos com Felipão, desde que o veterano chegou ao tricolor. E vem jogando bem demais, a ponto de ninguém sentir a ausência do titular anterior. No duelo contra a Chapecoense, mais uma vez foi importante, evitando que os catarinenses abrissem 2×0.
Brenno foi convocado para a Seleção Olímpica e ganhou a medalha de ouro nos Jogos de Tóquio. Assim, essa foi uma premiação por seu ótimo início entre os profissionais, com poucos meses ele já recebeu uma convocação tão importante. Seria justo deixá-lo na reserva agora que está de volta ao clube?
Chapecó e Brenno: quem vence a disputa?
Sem jogos durante o meio de semana, Felipão ganhou uns dias para definir a sua escolha. Aliás, próximo compromisso é contra o São Paulo, no sábado (14) e o escolhido deverá jogar no Morumbi. Veja os números de cada um deles até aqui na temporada 2021:
Gabriel Chapecó
No Brasileirão
- Jogos: 8
- Gols sofridos: 7 (0,87 por jogo)
- Defesas por jogo: 3,5 (80% dos chutes)
- Jogos sem sofrer gol: 3
Na Sul-Americana
- Jogos: 4
- Gols sofridos: 4 (1 por jogo)
- Defesas por jogo: 3 (75% dos chutes)
- Jogos sem sofrer gol: 2
Brenno
No Brasileirão
- Jogos: 4
- Gols sofridos: 7 (1,75 por jogo)
- Defesas por jogo: 3,5 (67% dos chutes)
- Jogos sem sofrer gol: 0
Na Sul-Americana
- Jogos: 4
- Gols sofridos: 3 (0,75 por jogo)
- Defesas por jogo: 2 (73% dos chutes)
- Jogos sem sofrer gol: 1
Fazendo uma rápida avaliação, percebe-se que Brenno tomou 10 gols em oito partidas, enquanto Chapecó sofreu 11 em 12 jogos, fazendo com que a média do catarinense seja melhor. Chapecó também tem mais defesas médias por jogo.
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Imagens: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
