Modelo SAF é tendência no futebol brasileiro

Em entrevista no programa Bola nas Costas, da Rádio Atlântida, na última terça-feira (03), o vice-presidente de futebol do Grêmio, Antônio Brum, foi questionado sobre a possibilidade do clube adotar o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF).

Brum afirmou que o tema ainda não está em discussão no Conselho Deliberativo e que, no momento, não é uma prioridade para o Grêmio. Ele ressaltou que o clube precisaria estudar as diversas opções de implementação do modelo SAF.

“A nossa cultura, tanto no Grêmio quanto no Inter, é diferente, e não sei se aceitaria algo assim. Existem vários modelos de SAF, como o alemão, que limita a venda a 49% das ações. Esse é um tema que precisa ser debatido pelo Conselho, mas, atualmente, não está em pauta”, explicou o dirigente.

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Desde a sanção da Lei nº 14.193/21, conhecida como Lei das SAFs, 63 clubes brasileiros já adotaram o modelo, com outros dois em processo de transição, segundo o Globo Esporte. No Rio Grande do Sul, apenas o Futvida, com sedes em Viamão e Três Passos, já implementou a SAF.

SAF por necessidade

Para Brum, a adesão ao modelo tem sido motivada pelas dificuldades financeiras de clubes como Botafogo, Cruzeiro e Bahia. “Acredito que é fundamental escolher o momento certo para se tornar uma SAF e acertar na escolha do parceiro. Muitos clubes brasileiros optaram por esse caminho por desespero, sem alternativas, devido à grave crise financeira que enfrentavam”, concluiu.