Desde que Ronaldo Fenômeno comprou o Cruzeiro, a maioria das pessoas ficou curiosa com o que acontece quando um clube é comprado. Já pensou se um sheik compra o Grêmio e traz grandes contratações?
O que nós temos de mais concreto para projetar sobre o que acontece quando um time é comprado, é o caso recente do Cruzeiro. Neste caso, como o clube não tem um dono, em vez de pagar a alguém o valor, foram investidos R$ 400 milhões no clube.
Entretanto, esse valor não será investido de uma vez só, mas sim ao longo de cinco anos. Quando Ronaldo comprou o Cruzeiro ele se tornou um devedor solidário ao clube e terá seis anos para quitar 60% da dívida de quase R$ 1 bilhão. No entanto, o empresário vai ter direito a receber 20% das receitas do clube e 50% dos dividendos da SAF. Se fosse no caso do Grêmio, o processo seria mais simples, pois o tricolor não possui uma dívida tão elevada como a do time de Minas Gerais.
Um ponto negativo desse modelo de clube-empresa é que o torcedor terá menos poder de decisão, afinal, não vai mais ser eleito um presidente. Contudo, a maioria dos donos vai querer ouvir o que o torcedor tem a dizer.
O que aconteceria se o Grêmio virasse um clube-empresa?
No geral, esses clube-empresa trabalham com dois formatos de negócio. Um seria bom para o Grêmio, mas o outro não.
Vamos começar pelo menos interessante, que é um modelo de time que investe na base para criar e contratar jovens promessas para desenvolver. Depois que os atletas estão prontos, vendem para obter lucro e reiniciar o processo. Esse tipo de negócio acaba sendo bastante lucrativo, mas para o torcedor do time acaba sendo frustrante.
Contudo, também existe o modelo de negócio de investir para o time melhorar e crescer a marca, passando a angariar mais com venda de produtos ou também pode-se vender o clube depois de reformulado, para obter lucro.
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Imagem: Izabelle França / Vavel Brasil
